Publicada em 11/06/2016 às 10h32.
Pernambuco ocupa 11º lugar em ranking nacional da transparência
Nota de 8,80 é maior que a registrada no ano passado, de 7,50. Avaliação é realizada pelo Ministério Público Federal em todo o Brasil.

O governo de Pernambuco ocupa a 11ª colocação entre os governos estaduais no índice de transparência das contas públicas, com nota 8,80. Essa pontuação é maior que a registrada pelo estado no ano passado, que foi de 7,50. No Nordeste, o estado ocupa o 3º lugar, atrás do campeão Ceará e do vice Rio Grande do Norte.

O Ranking Nacional da Transparência é um projeto da Câmara de Combate à Corrupção do


Ministério Público Federal (MPF) que contempla os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. A avaliação foi baseada em um questionário desenvolvido pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla), que selecionou as principais exigências legais e itens considerados boas práticas.


Enquanto a transparência do Governo de Pernambuco melhorou, a média dos 183 municípios avaliados pelo MPF caiu. Na primeira avaliação, o índice era de 3,8, passando para 3,6 neste ano. Dos municípios pernambucanos avaliados, 11,96% tiraram nota zero, 66,3% tiraram notas entre 0,1 e 5,9, enquanto 12,5% tiraram entre 6 e 6,9. Do total, 9,24% tiraram a cima de 7.


Com relação ao ranking dos governos municipais, o Recife aparece em destaque, liderando a lista das capitais brasileiras, com a nota máxima de 10. O mesmo índice também foi conquistado pelas prefeituras de Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). No ano passado, a nota da capital pernambucana tinha sido de 8,40.

Completam o pódio das gestões mais transparentes em Pernambuco as prefeituras de duas cidades do Sertão. A de Sertânia aparece no 2º lugar, após subir o índice anterior de 6,80 para o atual 9,50. Já o 3º lugar é ocupado por Serra Talhada, que aumentou a nota de 5,70 para 9,30.

A avaliação mostra, ainda, que, entre os 20 municípios pernambucanos com melhores índices, quatro deles reduziram as notas recebidas no ano passado. É o caso verificado nas gestões de  das cidades de São Lourenço da Mata, que diminuiu de 7,30 para 7; de Flores, no Sertão, que passou de 8,80 para 6,90; de Amaraji, na Zona da Mata Sul, que reduziu de 7,20 para 6,80; e Goiana, na Zona da Mata Norte, que caiu de 6,90 para 6,80.


Outro dado curioso é sobre a cidade de Caetés, no Agreste, que manteve o índice nos dois anos: 7,40. O ranking completo pode ser conferido na página do Ministério Público Federal.


G1

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