Publicada em 04/08/2016 às 09h55.
Um em cada três jovens pode ter problemas sexuais, diz estudo
Estudo britânico revela que cerca de 30% dos jovens tem problemas sexuais geralmente associados a pessoas mais velhas.

Dificuldade em chegar ao orgasmo e ejaculação precoce estão entre os problemas que afetam jovens entre os 16 e os 21 anos, segundo estudo britânico publicado na revista científica Journal of Adolescent Health.


Mais de 30% dos jovens enfrentam problemas sexuais geralmente relacionados a pessoas mais velhas. A terceira edição do ‘National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles’, maior estudo sobre hábitos relacionados com a saúde sexual no Reino Unido, analisou as respostas de 2392 jovens britânicos com idades entre os 16 e os 21 anos. Desses, 1875 eram sexualmente ativos e 517 ainda não.


Os resultados mostraram que entre os jovens sexualmente ativos, 34% dos homens e 44% das mulheres relataram ter tido pelo menos um problema sexual duradouro (que se prolongou por pelo menos três meses) no último ano.


Para as mulheres, as condições mais estressantes foram: dificuldade em chegar ao orgasmo (6%) e desinteresse pela atividade sexual (5%). Entre os homens, os fatores mais preocupantes foram: ejaculação precoce (5%) e disfunção erétil (3%).


Entre os participantes que não tinham uma vida sexual ativa, 10% deles disseram que não fizeram sexo no último ano devido a dificuldades enfrentadas por eles ou pelos seus parceiros.


Embora 36% dos homens e 42% das mulheres tenham dito que procuraram ajuda sobre sua vida sexual, geralmente recorreram a familiares, amigos, a informações nos meios de comunicação ou a pesquisas online. Sendo que apenas 4% dos homens e 8% das mulheres que tiveram problemas sexuais procuraram algum tipo de ajuda profissional.


“Quando se trata da sexualidade dos jovens, a preocupação dos profissionais de saúde geralmente está focada na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. No entanto, devemos considerar a saúde sexual de forma muito mais abrangente, já que as dificuldades sexuais podem ter impacto sobre o bem-estar sexual dos jovens a longo prazo".


E destaca: "os nossos resultados mostram que esses problemas sexuais angustiantes não são apenas enfrentados por pessoas mais velhas – na verdade, também são relativamente comuns no início da vida adulta.”, disse Kirstin Mitchell, principal autora do estudo, como cita a revista Veja.

 

 

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