Publicada em 31/12/2015 às 09h34.
Presidente do Americana diz que CBB está enterrando o basquete feminino
A resposta é uma carta aberta ao diretor da entidade máxima do basquete brasileiro.

A reação foi imediata. Pouco mais de duas horas depois da publicação da entrevista com o diretor técnico da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Vanderlei Mazzuchini, um dos principais líderes do colegiado de clubes da Liga de Basquete Feminino (LBF), se pronunciou. Pelas redes sociais, Ricardo Molina, presidente do Americana/Corinthians, rebateu vários argumentos do dirigente da CBB ao Cestinha, e ainda acusou Vanderlei de estar “enterrando o basquete feminino”.


A resposta é uma carta aberta ao diretor da entidade máxima do basquete brasileiro. “Como você não respondeu nenhum dos ofícios enviados pelos clubes (já que não gosta do nome colegiado), não me atendeu ou respondeu minhas mensagens, vou usar esta rede social (Facebook) para falar contigo. Vanderlei, você sabe o quanto tentamos nos reunir com você via ofício ou mediador e você simplesmente ignorou a existência destes clubes, que fornecem as atletas para a seleção, que hoje é da CBB, e não do Brasil”, escreveu Molina.


"Quando lhe conheci, pensei que mudarias a CBB. E mudou. Você transformou as pessoas em peças de xadrez. Repito o que escrevi: para que você está enterrando o basquete feminino brasileiro? Você virou as costas para os clubes e, consequentemente, para as atletas. Vanderlei, não existem jogadoras sem os clubes e não temos seleção sem jogadoras. Entendeu?"

Ricardo Molina


Sobre a entrevista ao Cestinha, Molina rebateu diversos argumentos de Vanderlei, como o problema financeiro que aflige a categoria. “Na entrevista, você fala que está fazendo de tudo para o feminino. Mas por que não conseguiu o mesmo convênio do masculino para o feminino? Também afirmou que não tem verba. O que houve com o patrocínio da Eletrobras? Onde está sendo alocado o aporte do Bradesco? Por que o Ministério dos Esportes não está mais concedendo verba para o feminino?”, argumentou o mandatário paulista.


Outro questionamento rebatido foi que os clubes não compareceram a uma reunião agendada pela confederação para aparar arestas. Segundo o presidente do Americana/Corinthians, esse encontro não tinha o objetivo de conversar com as equipes.  “Não é verdade que a reunião do RJ (Rio de Janeiro) era pra isso, Vanderlei. Era um evento político já agendado para sensibilizar o Ministério dos Esportes a liberar cinco milhões (de reais, para a CBB)”, rebateu.


Repetindo a frase “pessoas não são peças de xadrez”, Molina também aproveitou para abordar a escolha de Vanderlei da nova coordenadora da seleção feminina. “Outra peça do tabuleiro foi usar de um pessoa politicamente evoluída pra evitar aproximação. Só você sabe a “fria” em que colocou a Adriana Santos, em uma posição onde você decidiu pelo novo técnico (Antônio Carlos Barbosa) e está fazendo Adriana bater nas portas dos clubes, visto que você mal conhece os gestores ou prefere não dar as caras”, criticou Ricardo.


FONTE: JC

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