Quinze participantes, peneirados nas seletivas espalhadas em 11 capitais e nas pesquisas do olheiro virtual, tentarão a sorte – ou a melhor estratégia – para levar para casa o prêmio de R$ 1,5 milhão do "Big Brother Brasil", que desta vez começa numa segunda-feira, tem Tiago Leifert como apresentador e a casa mais vigiada do Brasil transformada em uma vila.

Os primeiros confinados serão as duplas de gêmeos Antônio e Manoel Rafaski, 23, de Vitória (ES), e Emilly e Mayla, 20, de El Dourado do Sul (RS). O público vai escolher qual representante de cada dupla permanece no programa com os demais brothers, que chegam à casa na terça.

O grupo desta edição chama a atenção pelo ecletismo e inclui um diplomata, uma paratleta e a sister mais velha da história do "BBB". A Globo não divulga o total de concorrentes, mas apenas no primeiro dia de inscrição, em maio do ano passado, 20 mil candidatos tentaram uma vaguinha no programa.

Substituindo Pedro Bial, que comandou o reality por 16 edições e deixou sua marca no programa com seus longos discursos de eliminação, Tiago Leifert diz que não teme comparações nem tenta planejar de antemão uma fórmula tão marcante como a do antecessor. 

“Não dá para estudar um programa como esse. É tudo muito orgânico. O elenco é imprevisível, não dá para saber o que vai acontecer até terça-feira. Vou errar também, mas tem muita gente me ajudando. A gente vai se divertir”, afirma ele, que terá à sua disposição uma sala de comando e aparecerá de corpo inteiro, via um telão vertical, para os confinados.

A casa ganhou uma repaginada geral: foi transformada em vila, ganhou muitas cores e fachadas inspiradas na arquitetura de Paraty, cidades de Minas e no Pelourinho. Por dentro, os dois quartos, com um total de nove camas (sendo duas de casal), ganharam decorações completamente distintas. O maior fica perto da cozinha e é todo decorado em tons de azul e tem inclusive um box com chuveiro. O menor, próximo à despensa e ao confessionário, tem as paredes pretas e desenhos de caveiras, além da inscrição “Paraíso prometido”.

Após a tentativa de segmentar a votação por regiões, o sistema voltará a ser nacional nesta edição. Outra mudança na dinâmica da competição envolve mais ênfase em provas de lógica, memória e estratégia, já que o grupo terá participantes da terceira idade e com deficiência física.

Rafael Cortez e Paulinho Serra reforçam o time "BBB" deste ano: o primeiro, à frente de uma mesa-redonda sobre o programa e o segundo interagindo com o público.

Uol