Publicada em 05/01/2016 às 16h22.
Obama apresenta medidas para reduzir violência com armas de fogo
Presidente pretende fortalecer checagem de antecedentes. Presidente se emocionou em discurso; veja vídeo.

O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (5) uma série de medidas executivas para combater a violência armada nos Estados Unidos. Em discurso emocionado(veja vídeo), ele defendeu os planos do governo de aumentar as verificações de antecedentes de pessoas que querem comprar armas de fogo, bem como comercializá-las.


Obama disse também que as novas regras "não são um plano para retirar as armas de todo mundo". "Acredito que podemos encontrar maneiras de reduzir a violência armada de formas consistentes com a Segunda Emenda", afirmou, fazendo referência ao direito constitucional ao porte de armas nos Estados Unidos.


Uma das medidas anunciadas por Obama é fortalecer o sistema de controle de antecedentes de compradores e vendedores de armas. Segundo a Casa Branca, a ideia é garantir que aqueles que vendem armas passem por checagem, mesmo que vendam armas on-line.


A Presidência americana vai ainda tomar medidas para garantir que pessoas sem a devida checagem sejam impedidas de comprar armas por outros meios que não os diretos, como por empresas, por exemplo.


Frustrado com a inflexibilidade da oposição política sobre o controle de armas, apesar dos recorrentes tiroteios em massa no país, Obama busca contornar o Congresso com ações executivas que, segundo seus assessores, terão foco na regulamentação da venda de armas e na redução de vendas ilegais.


O governo prevê ainda a contratação de mais funcionários para a Agência Federal de Drogas, Tabaco e Armas e uma verba para o tratamento de pessoas com problemas psiquiátricos.


A ideia de Obama é que mais dados sobre problemas de saúde mental sejam submetidos pela seguridade social ao sistema de cehcagem de antecedentes.


É improvável que as medidas consigam atingir as mais de 300 milhões de armas já em circulação nos Estados Unidos. Segundo críticos, isso significa que essa ação terá pouca influência na redução da violência armada que mata mais de 30 mil pessoas a cada ano.


Na quinta-feira, Obama participará de um debate sobre o controle de armas para reforçar seus argumentos.

 

Fonte: G1

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