O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, rejeitou nesta terça-feira (21) diversos pedidos apresentados políticos em processos relacionados às investigações.
Fachin rejeitou, por exemplo, pedidos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para ter acesso a delações premiadas que ainda estão sob sigilo.
O ministro também rejeitou pedidos de liberdade do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), além de um pedido de transferência do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O ex-presidente queria acesso à delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, cujo acordo ainda não foi homologado pelo STF. A colaboração foi enviada à Corte no ano passado, mas o então relator, ministro Teori Zavascki, que morreu em janeiro, pediu ajustes ao Ministério Público.
Aécio Neves queria acesso às delações premiadas de Benedicto Júnior, ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, e de Sérgio Neves, diretor da Odebrecht em Minas. Fachin, porém, negou sob o argumento de que o conteúdo ainda é sigiloso e só pode ser acessado quando o segredo dor extinto no STF.
Quanto aos demais pedidos de liberdade e transferência, Fachin rejeitou as ações por razões processuais. Para o ministro, os pedidos ainda devem esgotar as instâncias inferiores para chegar ao STF.
G1