Publicada em 19/03/2017 às 07h52.
Brasil pega o Chile na onda do camisa 11 artilheiro Vinicius
Seleção decide título Sul-Americano nesta noite. Atacante do Fla é fã de “Prison Break”, sente falta de soltar pipa e revela que vai conhecer Neymar.

Por Raphael Zarko, Direto de Rancagua, no Chile


Esqueça Barcelona, Real Madri e a multa de 30 milhões de euros por traz do nome de Vinicius Junior. O garoto do Flamengo e da seleção sub-17 é apenas isso: um garoto que não completou nem 17 anos. A cada golaço abre sorrisão com aparelho nos dentes que o faz brilhar mais ainda.


Nesta noite, contra o Chile, às 22h15, em Rancagua, no estádio El Teniente, ele quer fazer mais para o Brasil a levantar o 12º troféu do Sul-Americano da categoria. O jogo decisivo terá transmissão do SporTV. Com empate, o Brasil pode ser campeão se o Paraguai não fizer goleada de sete gols de diferença sobre a Colômbia.


Até seis meses atrás, antes do staff do atleta recomendar que ele mudasse de hábito, Vinicius ia com o pai e com os amigos para a arquibancada torcer para o seu Flamengo, time do coração e com quem assinou o primeiro contrato profissional, até 2019, há seis meses.


 

Nascido no bairro de Mutuá, em São Gonçalo, Vinicius já se mudou duas vezes desde que começou a treinar no Fla. Morou na Piedade com o tio e agora vive com a família - tem um irmão e uma irmã - perto do centro de treinamento do clube, em Vargem Grande. Vida de jovem estrela que muda a cada dia. Mas devagar. Ele volta do Sul-Americano para jogar nos juniores do Flamengo.

 

Entrevistas no Sul-Americano: Vinicius tem sete gols no campeonato em sete jogos (Foto: Raphael Zarko)

 

Entre uma entrevista e outra no Chile, Vinicius teve bate-bola com o GloboEsporte.com, no hotel. O garoto esqueceu um pouco a badalação, sorriu muito e falou mais à vontade.


 

GloboEsporte.com: Tirei foto sua no Brasil x Colômbia, no jogo para ajudar as vítimas da Chapecoense. As pessoas já o reconhecem na rua?

Vinicius Junior: Naquele jogo o pessoal me reconheceu bastante. Eu estava com o Rafael Santos, que é zagueiro dos juniores do Flamengo, um outro amigo, meu pai e meu tio. Eles estavam comigo aqui no Chile também, mas já foram embora.


Você tem sido muito procurado para dar entrevista. Você gosta?

Ah, mais ou menos, mas estou mais tranquilo agora. O pessoal do Flamengo, da Traffic (representantes do jogador), da CBF, me ajuda. Comecei a dar entrevista com uns 15 anos, eu acho. Depois da Copinha que aumentaram bastante (os pedidos de entrevista). Antes, eram bem poucos. Os jogos não eram televisionados, então era muito menos.


E como foi seu início? Você é de São Gonçalo né?

Foi numa escolinha do Flamengo, aos cinco anos. Lá no Mutuá. Aí, o professor tem contato com o Flamengo. Com 10 anos ele me levou direto para o campo. Era um campo de society lá na escolinha, mas depois fui para o salão no Canto do Rio, de Niterói, onde fiquei até os 10 anos.


E jogava na rua também?

Jogava. Bastante.


Como era o campo?

 

Era areia mesmo. Na rua, descalço (risos).

 

Entre uma gravação e outra, Vinicius confere o celular e conversa com os amigos (Foto: Raphael Zarko)

 

Muita gente fala que a habilidade se desenvolve nesses campinhos. Você também acha?

Acho sim. Ajuda muito. Na quadra também aprendi bastante dribles curtos. Aí depois para botar no campo, com grama boa, é bem mais fácil.


Qual seu drible preferido?

A lambreta e elástico.


E o balão? Você deu três num jogo aqui.

Balão é mais fácil. Mas sai mais no improviso mesmo.


Quem te inspira a fazer essa lambreta? Você deu uma em São Januário contra o Vasco.

O Falcão. Mas aquela lambreta de costas que ele dá nunca fiz em jogo, não. Tem que treinar mais (risos).


Como é a vida de um garoto que treina, viaja, joga no fim de semana? Como era a vida antes?

Eu gostava de soltar pipa, jogar bolinha de gude. Brincar de pinque-esconde. Agora não dá mais. Mas a gente improvisa, chama os amigos para casa, fica jogando videogame, que é quase a mesma coisa também.


Joga o que no videogame?

Futebol e NBA. Gosto bastante de NBA.


Qual teu time na NBA?

É o time do Lebron. Onde ele está eu estou (risos).


E no futebol?

No futebol é Flamengo. Mas como no Fifa não tem o Flamengo jogo com o Barcelona por causa do Neymar.


E aquela mensagem que o Neymar te mandou? Você já o conhece pessoalmente?

Um amigo dele, que é meu amigo, pediu para o Neymar. Ele (Neymar) já me conhecia, tinha assistido alguns jogos e me mandou mensagem depois do jogo. Fiquei muito feliz com a mensagem dele. Mas ainda não o conheci, não. Vou tentar conhecer no jogo do Brasil em São Paulo, vou lá tentar conhecê-lo. Nas olimpíadas não consegui. Assisti todos os jogos, mas não consegui encontrá-lo.


Vi umas fotos suas em Las Vegas. Viajou de férias?

Foi de férias, mas fui com a Traffic fazer trabalho na Exos, que trabalha com o Flamengo. Fizeram trabalho de avaliação, de fortalecimento.

 

G1


 

 

 


 

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