Publicada em 19/04/2017 às 17h04.
Delator diz que ajudou presidente do Instituto Lula
o executivo Alexandrino Alencar relatou que entre 2012 e 2013 sentiu que Paulo Okamotto estava em 'dificuldades'.

Apelidado de

Apelidado de "Tokio", Okamotto teria recebido das mãos de Alexandrino uma espécie de mesada de R$ 10 mil
Foto: Ricardo Stuckert /Instituto Lula
Estadão Conteúdo


 

Contato direto Luiz Inácio Lula da Silva e do empresário Emílio Odebrecht, patriarca da delação premiada do grupo fechada com a Operação Lava Jato, o executivo Alexandrino Alencar relatou que entre 2012 e 2013 deu ajuda financeira para o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

 

Identificado nas planilhas do departamento da propina da Odebrecht, o Setor de Operações Estruturadas, como "Tokio", ele teria recebido das mãos de Alexandrino uma espécie de mesada de R$ 10 mil - uma em 2012 e outras quatro em 2013.


"Eu dava pessoalmente para ele. E esses recursos vinham do Setor de Operações Estruturadas. Eu disse ao Emílio 'estou sentindo que o Paulo está em dificuldades e vou tentar ajudá-lo dentro de um valor que não seja ostensivo, que não ofenda a pessoa'", afirmou.


Alexandrino garantiu que foi uma oferta feita por ele ao presidente do Instituto Lula. "Era importante manter o canal de boa interlocução com o responsável pela agenda de Lula", registrou em um anexo sobre o tema entregue à Procuradoria Geral da República (PGR).


"Em todas as oportunidades entreguei, pessoalmente, a Paulo Okamoto, em cada uma das vezes, a importância de R$ 10 mil. Esse montante foi disponibilizado pela equipe de Hilberto Silva e as entregas foram feita no próprio Instituto Lula."


O delator disse que mantinha contato com Okamoto desde quando ele era presidente do Sebrae, no governo Lula. E que no Instituto, no período pós-Planalto, os dois teriam participado da montagem das contratações de palestras do petista pela Odebrecht.


Planilhas

O delator entregou cópias das planilhas do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, o chamado departamento da propina, em que estão registradas as entregas de Okamoto, sob o codinome Tokio. Numa delas, a senha era "Polenta".


JC Online

 

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