Publicada em 19/01/2016 às 11h57.
Infantino divulga propostas para presidência da Fifa
Substituto de Michel Platini na candidatura, secretário-geral da Uefa detalha propostas, como Copa com 40 países.

Secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino lançou nesta terça-feira o manifesto de sua campanha à presidência da Fifa. Substituto de Michel Platini na candidatura ao cargo no órgão máximo do futebol, depois que o francês foi banido de atividades ligadas ao futebol por oito anos, o suíço detalhou uma série de propostas que espera implementar se for eleito. Entre elas, o aumento de participantes na Copa do Mundo para 40 seleções, o aumento de transparência na entidade e o aumento da participação das associações nas decisões da Fifa.



- Meu manifesto é baseado em três pilares fundamentais – Reformas e Boa Governança, Democracia e Participação e Desenvolvimento do Futebol. Estas são para mim as maiores prioridades para atuação. Claramente restaurar a confiança na Fifa é fundamental e é imperativo que a organização, e todo mundo ligado a ela, abrace a reforma para garantir que a Fifa torne-se um órgão moderno, com credibilidade e transparente – disse Infantino.



Entre as propostas de Reformas e Boa Governança, estão criar um novo Conselho da Fifa e separar claramente poderes e funções; introduzir limites de mandatos de no máximo 12 anos para presidente da Fifa e membros do Conselho; implementar um processo de candidatura para a Copa do Mundo totalmente transparente; divulgar a remuneração de altos funcionários da Fifa;
 


Nas propostas de Democracia e Participação, estão criar estruturas que assegurem a Fifa torna-se uma democracia participativa plenamente operacional, com as associações intimamente envolvidas nos processos de tomada de decisão; trazer mais diversidade, com foco na igualdade de gênero e representações de todo o mundo.


Para o Desenvolvimento do Futebol, Infantino propõe expandir a Copa do Mundo para 40 times; sistema claro de rotação das Copas para cada Confederação ter que esperar pelo menos duas edições até sediar o torneio novamente; renovar os rankings da Fifa; criar um sistema de transferências justo e transparente; e intensificar esforços para promover o futebol feminino, entre outros pontos.


FONTE: GloboEsporte.com

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