Publicada em 25/05/2017 às 15h44.
Deputado devolve R$ 35 mil que faltavam em mala de dinheiro
Na terça, ele informou ao Supremo que entregou à PF R$ 465 mil. Nesta quinta, depositou a diferença em conta judicial.

(Reprodução da internet)

 

O deputado afastado Rodrigo da Rocha Loures (PMDB-MG) informou nesta quinta-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal que realizou na quarta (24), em uma conta do STF, o depósito judicial dos R$ 35 mil que faltavam entregar à Justiça. Ele entregou comprovante do depósito judicial feito na quarta-feira (24).


Loures foi filmado pela Polícia Federal recebendo uma mala de dinheiro em um restaurante nos Jardins, na capital paulista. Na última terça-feira (23), ele comunicou oficialmente ao Supremo que devolveu à Polícia Federal a mala, com R$ 465 mil (em 9.300 notas de R$ 50). O delator Ricardo Saud, diretor da J&F, disse que entregou pessoalmente a Loures a mala com R$ 500 mil. Na petição que protocolou no Supremo, o deputado não explica por qual motivo só devolveu agora a diferença de R$ 35 mil.


"Rodrigo Santos da Rocha Loures, por seus advogados, nos autos da ação cautelar nº 4328, vem perante Vossa Excelência informar que realizou na data de ontem o depósito judicial de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), quantia esta relacionada à investigação conduzida nos autos do inquérito nº 4483, conforme guia de depósito judicial ora apresentada (doc. 1). O referido montante encontra-se depositado na conta nº 86400176-5, agência nº 3133, da Caixa Econômica Federal", diz a petição enviada ao ministro Fachin.


Joesley Batista, dono da JBS, que também fez delação, marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou sobre uma demanda da empresa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pelo serviço, segundo a delação, Joesley ofereceu propina de 5%, e o deputado deu o aval.

 

Políticos envolvidos na delação da JBS (Foto: Editoria de Arte/G1)

Ex-assessor de Temer

Ex-assessor de Michel Temer no Palácio do Planalto, Loures é apontado como intermediário do presidente para assuntos do grupo J&F com o governo. Por decisão do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ele foi afastado do mandato de deputado.


Segundo a investigação, Temer teria indicado o deputado afastado para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.

 

 

G1

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