O vice-presidente de futebol do Náutico, Emerson Barbosa, explicou o andamento das negociações para o clube passar a mandar seus jogos no Estádio Grito da República, no bairro de Rio Doce, em Olinda, ainda nesta Série B. A diretoria alvirrubra comunicou formalmente essa intenção ao secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, em reunião que também serviu para ajustar alguns pontos sobre a nota oficial da última terça-feira (20), em que o clube reclama do tratamento dado ao Santa Cruz, que jogará no estádio da Copa neste sábado.

“O secretário colocou a arena e o Governo à disposição das necessidades do Náutico e fizemos questão de deixar claro que estamos em tratativas com o Grito da República. O Náutico não tem casa neste momento e a Arena é a única opção. O clube não poderia ficar nessa situação, principalmente de jogos durante a semana, de pequeno porte”, explicou.

De acordo com Barbosa, na última segunda-feira (19), os dirigentes alvirrubros tiveram uma conversa com o prefeito de Olinda, Lupércio Nascimento, quando foram divididas as responsabilidades de cada parte para o clube mudar de casa. Foi criado um grupo de trabalho. O Náutico vai ceder as torres de iluminação do Centro de Treinamento e a Prefeitura de Olinda providenciara a instalação da estrutura para energia eletrica. Outras pequenas obras de reforma e os laudos também ficam com o Município.

“O Náutico ficará responsável pela manutenção do gramado. Isso precisa de um tratamento que vai de 20 a 25 dias. Acho que isso vai ser positivo para o Náutico e o próprio município, pois todos os jogos são transmitidos ao vivo e é do interesse do prefeito colocar esse equipamento para a população olindense”, pontuou.

A capacidade de público do estádio, segundo Barbosa, é de 15 mil. E mesmo com uma possível redução por conta das recomendações dos Bombeiros, ainda se enquadraria no mínimo estipulado pela CBF. “A CBF pede um mínimo de dez mil e o Grito da República atende bem essa capacidade”.

ARENA

Por ora na Arena, a reunião com o Governo também serviu para que o Náutico colocasse suas necessidades. Como a Arena vai reverter parte dos ingressos de um setor para o Tricolor melhorar o gramado do Arruda, o Timbu deve fazer o mesmo para saldar débitos com jogadores e funcionários. “Levamos a nossa demanda para uma parte dos recursos pagar funcionários e jogadores. Sabemos que a volta aos Aflitos é um desejo de toda torcida, mas temos que estipular prioridades”.

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