Publicada em 23/06/2017 às 15h31.
Meirelles admite que governo quer reter FGTS para economizar seguro-desemprego
Com a medida, segundo o jornal, o saque da conta do FGTS e a multa de 40% previstos não seriam liberados e o pagamento seria parcelado em três meses.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e Temer (Foto: Beto Barata/Presidência da República)

 

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu ao jornal Folha de S. Paulo que a equipe econômica do governo Michel Temer (PMDB) está discutindo e elaborando estudos para reter parte do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, de trabalhadores que forem demitidos sem justa causa para economizar no seguro-desemprego.


Com a medida, segundo o jornal, o saque da conta do FGTS e a multa de 40% previstos não seriam liberados e o pagamento seria parcelado em três meses.


Só depois desse período – em que os valores mensais seriam correspondentes ao último salário antes da demissão -, o trabalhador poderia solicitar o seguro-desemprego caso não conseguisse outra vaga. Também apenas após três meses poderia retirar o restante do FGTS. Hoje, o fundo pode ser sacado por qualquer pessoa que tenha sido demitida sem justa causa.


Além de admitir a polêmica eventual medida sobre o FGTS, Meirelles voltou a afirmar à Folha de S. Paulo que pode haver uma alta de impostos para compensar a queda na arrecadação. “Se for necessário, fazemos, sim, um aumento”, disse ao jornal. Apesar disso, o ministro enfatizou que não está no radar do governo a alta nos tributos.
Ne10
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