Publicada em 22/07/2017 às 06h54.
Apac prevê redução das chuvas no Estado no final de semana
No domingo o volume deve ser ainda menor”, informa o meteorologista Fabiano Prestrelo.

Recife teve 130 milímetros de chuva até as 17h desta sexta / Felipe Ribeiro/JC Imagem

Recife teve 130 milímetros de chuva até as 17h desta sexta
Felipe Ribeiro/JC Imagem

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) prevê que as chuvas continuam no final de semana, mas de forma bem mais reduzida. “Neste sábado a previsão é de chuva fraca a moderada na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata, ao longo do dia, não necessariamente de forma contínua. No Agreste e no Sertão está prevista chuva fraca e isolada. No domingo o volume deve ser ainda menor”, informa o meteorologista Fabiano Prestrelo.

 


 

O boletim do órgão, atualizado às 18h desta última sexta, registra que o maior índice pluviométrico entre as 9h da quinta e 9h desta sexta foi visto em Sirinhaém, na Zona da Mata, com 254 milímetros. No Grande Recife, o município com mais chuva foi o Cabo de Santo Agostinho, com 191 milímetros. E no Agreste, Machados, com 82,3 milímetros. No Sertão o maior índice foi de apenas 18 milímetros, em Manari.


Conforme a Apac, houve transbordamento do Rio Amaraji (em Ribeirão, Zona da Mata), que começou a descer ainda ontem e o Rio Siriji (Vicência, mesma região) continuava a subir.


Apesar da previsão de redução das chuvas no final de semana, aDefesa Civil do Recife enviou alerta a 22 mil famílias cadastradas em área de risco para deixarem suas casas e procurarem abrigo, devido ao encharcamento do solo nos morros. De quinta-feira até às 17h desta sexta, choveu 130 milímetros na cidade, a maior precipitação do ano e volume previsto para dez dias, de acordo com a média histórica do mês, que é de 385 milímetros.

O órgão informa que já choveu três vezes mais do que o mês de julho de 2016. E que recebeu 46 pedidos de vistorias e colocação de lona e atuou em duas quedas de muro e um deslizamento de pequeno porte, todos sem vítima.


NO ESTADO

A Defesa Civil do Estado (Codecipe) contabilizou 61 deslizamentos, 23 pontos de alagamentos, 415 desabrigados e 369 desalojados, que receberam ajuda para sair de casa. Foram entregues 620 cestas básicas e 684 colchões. Das chuvas de maio (que deixaram 55 mil desalojados ou desabrigados) para cá são 1.403 desabrigados, 6.512 desalojados e cinco óbitos.

 

 

JC

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