Publicada em 16/08/2017 às 07h34.
Câmara cria comissão e Governo se compromete com fim dos 'supersalários'
O projeto a ser discutido versa sobre o extrapolamento do teto constitucional para a remuneração do serviço público, no valor de R$ 33.763 mil.

 Câmara criou comissão para analisar proposta que também foi anunciada pelo Governo Federal / Gervásio Baptista/Agência Brasil

Câmara criou comissão para analisar proposta que também foi anunciada pelo Governo Federal
Gervásio Baptista/Agência Brasil

No mesmo dia em que o Governo Federal revisou as metas fiscais de 2017 e 2018 para o valor de R$ 159 bilhões e anunciou a criação de um teto para todas as verbas recebidas em cargos públicos, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou a criação de uma comissão especial para debater um Projeto de Lei de 2016 que critica os chamados "supersalários".


 

 

O projeto a ser discutido versa sobre o extrapolamento do teto constitucional para a remuneração do serviço público, no valor de R$ 33.763 mil, "que é descumprido por políticos, juízes, promotores de Justiça, procuradores da Fazenda e ministros dos tribunais de contasque chegam a receber duas a três vezes o limite constitucional, sob o pretexto de valores atrasados, auxílios-moradia, trabalho em local distante, auxílio nos estudos e outras nomenclaturas", conforme o texto.


Segundo a proposta, ao todo, são mais de 5.000 servidores federais que recebem valores superiores ao limite constitucional.


Redução dos gastos

No anúncio das novas metas fiscais, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou a fixação de um teto remuneratório a todas as verbas recebidas por servidores de todos os poderes, gerando uma economia anual de R$ 725 milhões para a União. A medida poderá ser aplicada por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição enviada ao Congresso.


Na mesma linha, o ministro anunciou também a redução dos gastos com auxílio-moradia do Poder Executivo, com tempo definido e valor decrescente; redução de gastos com ajuda de custo do Poder Executivo, limitando o pagamento a uma única remuneração, e o cancelamento dos reajustes previstos para cargos comissionados e gratificações do Poder Executivo.

 

JC Online

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