Com a atualização do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), chega a 89,7% quantidade de municípios pernambucanos que estão em situação de risco elevado para transmissão de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O estudo monitora a quantidade de imóveis com a presença de larvas do mosquito.
O 4º LIRAa foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde em julho deste ano. Porém, 12 cidades ainda não haviam informado o resultado das inspeções. Atualizado, ele passa a conter os dados dos 184 municípios pernambucanos. Fernando de Noronha não é analisado pelo levantamento.
O monitoramento aponta que 165 municípios estão na situação de risco elevado para a transmissão. Desses, 91 locais estão em risco de surto e 74 em situação de alerta. Dezenove cidades registram situação satisfatória. Ao todo, o 3º LIRAa apresentou 163 localidades com problemas.
Em 2017, Pernambuco notificou 11.238 casos de dengue. Segundo o estado, houve uma redução de 89,9% em relação ao ano passado. Desses, 2.872 foram confirmados.
Foram registrados, ainda, 3.301 casos de chikungunya, o que representa redução de 94,4% ao comparar com o mesmo período de 2016. Foram confirmados 845 casos. A Secretaria de Saúde notificou também 505 ocorrências de zika, o que significa uma diminuição de 95.4%. Nenhum caso foi confirmado.
Mesmo com a queda das notificações de arboviroses, em relação a 2016, o governo ressalta a importância da vigilância. A técnica do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES) Daniela Bandeira justificou que houve um leve aumento dos registros, nos últimos levantamentos.
Para ela, é preciso chamar a atenção dos gestores municipais e da população para que as ações de controle continuem sendo realizadas normalmente.
Até o momento, a SES investiga 65 óbitos por arboviroses. Uma pessoa morreu por conta da dengue. Contudo, não foi repassado detalhes da vítima. Vinte suspeitas de morte pelas três doenças foram descartadas. Em 2016, a pasta notificou 358 óbitos suspeitos.
G1