Publicada em 19/09/2017 às 07h21.
Polícia faz ação para prender suspeitos de sonegação fiscal e outros crimes tributários em PE
'Operação Destinos Cruzados' foi deflagrada na manhã desta terça-feira (19), em seis cidades.

Sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Recife (Foto: Dyanne Melo/TV Globo)

 

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), uma ação para prender suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em sonegação de impostos e outros crimes tributários. A ‘Operação Destinos Cruzados’ cumpre oito mandados de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão, além de cinco de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento. O trabalho ocorre em seis cidades do Grande Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.


Entre os crimes tributários atribuídos ao grupo estão ocultação de notas fiscais, emissão de notas fiscais em desacordo com a realidade, ocultação de mercadorias transportadas, desvio de destino de produtos comercializados, além de embaraço à fiscalização tributária. Segundo a polícia, o grupo abria e fechava empresas e tinha participação em corrupção.


Segundo a polícia, estão sendo realizadas diligências em mais 21 estabelecimentos comerciais, para verificação de regularidade cadastral e das mercadorias existentes em estoque. A investigação abrange também indícios de operações comerciais envolvendo empresas “laranjas” e “filtros”, simulações e utilização de créditos fiscais irregulares.


Os agentes atuam em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, bem como em Vitória de Santo Antão e em Pombos, na Zona da Mata. A ação também está sendo realizada em Bom Conselho, no Agreste, e Arcoverde e Salgueiro, no Sertão.


A ‘Destinos Cruzados’ é a 34ª operação de repressão qualificada realizada este ano pela Polícia Civil de Pernambuco. Os agentes contam com apoio da Secretaria da Fazenda. A investigação foi realizada pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot).


Cem policiais civis, entre delegados, agentes, comissários e escrivães, participam dos trabalhos. Eles contam com apoio de 74 auditores da Secretaria da Fazenda estadual. A corporação utiliza uma central de monitoramento remoto, um caminhãopara remoção de mercadorias apreendidas e 31 viaturas.


Os presos e os materiais apreendidos serão encaminhados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

 

 

G1

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