Publicada em 29/09/2017 às 17h04.
Mulher acusada de jogar recém-nascido no lixo é detida em Palmares
Em entrevista, ela confessou o ato e disse que tomou chá de ervas do mato para abortar a criança, que, segundo ela, já nasceu morta.

(Imagem: Márcio Roger/ Portal Nova Mais)

 

 

A Polícia civil de Palmares, na Mata Sul do estado, localizou e deteve, na manhã desta sexta-feira (29/09), a mulher acusada de abandonar o corpo de um bebê recém-nascido em um aterro sanitário na semana passada. Ela estava escondida no engenho Piranji, na zona rural do município, e afirmou que a criança já nasceu sem vida.


Depois de uma série de investigações e de informações de moradores via Whatspp, agentes da Polícia civil, sob o comando do delegado Marcelo Queiroz, com o apoio do efetivo do 10º BPM, conseguiram localizar a dona de casa Claudineide Ferreira, 34. Ela chegou à delegacia pela manhã, acompanhada dos policiais e de uma criança de colo.


Em entrevista ao Portal Nova Mais, a mulher confirmou que entregou o corpo da criança ao caminhão do lixo, mas disse que o bebê já nasceu sem vida. Ela alegou que fez um aborto ao ingerir um chá de ervas do mato, por causa de um desentendimento com o companheiro, que alegava não ser o pai da criança.


- “O pai da criança dizia que não era o pai e que não ia me ajudar. Então eu tomei chá de erva do mato e, quando o bebê nasceu, já estava sem vida.”, explicou.


Ainda durante a entrevista, ela disse que estava arrependida de provocar o aborto, que conseguiu esconder de todos que estava grávida e que realizou o parto sem auxílio de ninguém. De acordo com o Cabo Jailson, da Polícia Militar do 10º BPM, a informação pelas redes sociais foi essencial para a captura da acusada:


- “Depois que a gente recebeu a denúncia pelo Whatsapp, foi até a delegacia e montou um esquema para chegar até a ‘Claudinha’. Ela não ofereceu resistência, mas negou o crime no começo. Ela só confessou no caminho da delegacia”, disse.


No dia 23 de setembro, trabalhadores da limpeza urbana encontraram, no lixão do bairro Quilombo I, o corpo de um recém-nascido, do sexo masculino, enrolado em um lençol dentro de uma sacola plástica. Com a prisão, a mulher foi ouvida pelo delegado para a abertura de inquérito e ficará aos cuidados da Justiça.

 

 

 

 

 

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