Publicada em 13/10/2017 às 08h16.
Pesquisa Uninassau mostra que 14% dos eleitores venderiam seus votos
63% dos participantes da pesquisa disseram que conhecem pessoas que trocam seus votos no dia da eleição.

63% dos participantes da pesquisa disseram que conhecem pessoas que trocam seus votos no dia da eleição / Foto: Marcos Santos/USP Imagens

63% dos participantes da pesquisa disseram que conhecem pessoas que trocam seus votos no dia da eleição
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
RENATA MONTEIRO
rmonteiro@jc.com.br

A um ano das próximas eleições, em um momento em que a corrupção é um dos temas mais discutidos no País, 14% dos 624 entrevistados na pesquisa O Eleitor e suas Visões de Mundo, do Instituto de Pesquisas Uninassau, disseram que trocariam seus votos por um emprego ou por dinheiro. O levantamento, feito em parceria com o JC e com o portal Leia Já, apontou ainda que 74% dos pesquisados não venderiam seus voto por nada, no entanto, 63% dos participantes disseram que conhecem pessoas trocam seus votos no dia da eleição.

 


 

“Esses números mostram que há uma parcela dos entrevistados que comercializam seus votos, mas não querem admitir, e que também há aqueles que realmente conhecem pessoas que fazem isso”, avaliou o cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador do estudo.


O NOVO

A pesquisa - que investigou a abertura do eleitorado para o novo na política (55% disse que espera mudanças radicais no País e no seu Estado a partir de 2018), sua visão sobre o papel da imprensa na divulgação de casos de corrupção, o perfil dos candidatos em que deseja votar, entre outros pontos -, mostra também que 71,9% dos entrevistados diz não admirar nenhum partido. Em segundo lugar estão aqueles que apreciam o PT (17,8%), seguidos dos admiradores do PSDB (1,9%).


De acordo com Adriano Oliveira, são as bandeiras ideológicas do PT que fazem com que muitas pessoas ainda o admirem. “O PT estar tão na frente do terceiro colocado mesmo envolvido em muitos escândalos se deve à sua agenda de inclusão social e contrária às reformas. Esses temas cativam vários setores, como os funcionários públicos, por exemplo. Essa é a força do PT”, explicou.

Jc Online
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