Nathália Lopes de Quipapá, Pernambuco
A operação da polícia que busca encontrar o carro e o corpo do pecuarista Cristóvão Rodrigues conta com a participação de 40 pessoas, entre policiais civis e Bombeiros, de Alagoas e Pernambuco. De acordo com um dos delegados que investiga o caso, indícios apontam que o carro do empresário seguiu para aquela região e não chegou a sair.
De acordo com Carlos Reis, um dos delegados que investiga o caso, o traçado do veículo, uma caminhonete Ford Ranger, de cor preta e placas QLB-1274, foi feito através de câmeras e indicariam que o veículo estaria próximo a região.
“Câmeras indicam que ele chegou a entrar em direção ao local, mas não mostram ele saindo, então esse é um dos pontos onde o carro pode ter sido descartado. Recebemos essa informação do paradeiro a cerca de três semanas, tempo esse em que já viemos aqui outras três vezes, e montamos essa logística para essa operação”, explicou.
Os trabalhos da polícia estão sendo acompanhados por um dos filhos e um irmão de Cristóvão Rodrigues. O delegado destacou ainda que parte da barragem fica numa propriedade que pertencia ao pecuarista Cristóvão Rodrigues.
“Esse é um fato curioso, parte dessa barragem fica numa propriedade que foi do pecuarista. Ele chegou a ser indenizado por essa parte pelo Governo do Estado de Pernambuco, mas por enquanto não acreditamos que isso tenha ligação com a investigação, e que seja apenas uma infeliz coincidência”, concluiu.
O delegado explicou ainda que a operação conta com mais três embarcações e o uso de dois sonares, equipamento que detecta relevos embaixo d’água, o que pode facilitar a localização do veículo.
Segundo Guilherme Iusten, um dos delegados que investiga o caso, as barreiras que aparecem como alvo principal das buscas são extensas e alguns pontos foram vasculhados durante a manhã e a tarde de hoje. Porém, nada foi encontrado. A operação foi paralisada às 16h30, no horário local, e tem retorno previsto para as 7h de amanhã.
De acordo com os responsáveis pela investigação, há indícios que apontam que o carro do empresário seguiu para aquela região e não chegou a sair. Desta forma, a polícia comunicou que irá permanecer no local até que todas as possibilidades fossem esgotadas.
A operação conta com a participação de 40 pessoas, de três embarcações e o uso de dois sonares, equipamento que detecta relevos embaixo d’água, o que pode facilitar a localização do veículo.
TNH1