Publicada em 22/03/2018 às 07h35.
Onze réus da Lava Jato são ameaçados com prisão após 2ª instância
Veja a lista dos réus já julgados em segunda instância.

© Carlos Moura/SCO/STF

 

Não é só o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está ameaçado com a decisão sobre a prisão em segunda instância, que deve ser votada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, dez réus condenados em segunda instância na Lava Jato do Paraná estão ameaçados de ordens determinando o início do cumprimento da pena. Outros seis réus já foram presos neste ano.

 

Segundo destaca a Folha de S. Paulo, "é possível" que o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente na corte nesta quinta-feira (21) abra precedente, disse o ministro Celso de Mello.


O ex-ministro José Dirceu é um dos condenados em segunda instância que pode ir para a cadeia, ele tinha sido solto em maio do ano passado. A pena de Dirceu foi fixada em 30 anos e nove meses de prisão, e ele recorreu. Seu irmão, Luiz Eduardo, e seu ex-sócio Julio César dos Santos, alvos do mesmo processo, receberam ordens de prisão em fevereiro.


A publicação refere que as ordens de prisão de condenados em segunda instância na Lava Jato que estavam em liberdade só começaram em agosto do ano passado.


O executivo Marcio Andrade Bonilho e Waldomiro de Oliveira, que trabalhava com o doleiro Alberto Youssef, foram presos.


Na época, o juiz Sergio Moro comentou a decisão que determinou as prisões. “A execução após a condenação em segundo grau impõe-se sob pena de dar causa a processos sem fim e a, na prática, impunidade de sérias condutas criminais”, disse.


A Folha divulgou a lista dos réus já julgados em segunda instância. Alguns réus já foram presos após fim dos recursos.


No entanto, além deles, há outros réus condenados em segunda instância que estão na cadeia devido a ordens de prisão preventiva, como o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari. Outros condenados, como o ex-deputado Pedro Corrêa e o marqueteiro João Santana estão em prisão domiciliar, pois fecharam acordo de delação premiada.


Réus da Lava Jato que estavam soltos e foram presos após esgotamento de recursos na 2ª instância


Waldomiro Oliveira, ex-auxiliar de Alberto Youssef


Márcio Bonilho, representante da empresa Sanko Sider


Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS


Jayme Alves de Oliveira Filho, ex-agente da PF


Luis Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu


Julio César dos Santos, ex-sócio de José Dirceu


Leon Vargas, irmão do ex-deputado André Vargas


Ricardo Hoffmann, publicitário


Gerson Almada, ex-sócio da Engevix


Réus soltos já julgados em 2ª instância e que podem ser presos com o esgotamento de recursos


Alberto Vilaça Gomes, ex-diretor da Mendes Júnior


Dario de Queiroz Galvão Filho, ex-presidente da Galvão Engenharia


Enivaldo Quadrado, doleiro


Erton Fonseca, executivo da Galvão Engenharia


Fernando Moura, empresário


João Cláudio Genu, operador do Partido Progressista


José Dirceu, ex-ministro


Jean Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia


Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente


Rogerio Cunha Oliveira, ex-diretor da Mendes Júnior


Sergio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da Mendes Júnior.

 

 

 

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