Publicada em 27/03/2018 às 10h59.
Bolsonaro diz que pode ter vice gay em chapa presidencial
"Não tem problema nenhum. Desde que a sua vida pessoal se reserve a ele, não ao público", afirmou o deputado.

 

 

©  Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

 

O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência da República, disse em entrevista divulgada nessa segunda-feira (26) que a escolha do seu vice será baseada na competência. "Não pensei em nomes ainda, mas obviamente será um ser humano que possa agregar. No tocante à cor da pele, gênero, gay... Tanto faz", afirmou.


Questionado se poderia ser um homossexual, ele disse que sim. "Não tem problema nenhum. Desde que a sua vida pessoal se reserve a ele, não ao público. Se for uma pessoa competente e que preserve a sua intimidade, como eu preservo a minha, problema nenhum em ser meu vice".


Bolsonaro também explicou que, até o momento, nenhum partido quis conversar com ele sobre alianças. "Como essas conversas começam: 'qual a minha participação no seu ministério? Qual banco estatal será meu? Qual Petrobras será minha?' Eu não quero fazer essa política. Dificilmente terei aliança", destacou.


O deputado também voltou a criticar a intervenção federal do Rio. "Eu só aceitaria fazer uma intervenção caso os homens da Segurança Pública tivessem retaguarda jurídica para exercer o seu trabalho. E, caso havendo qualquer problema em operação, ele responda, mas não tenha punição. Chega de punir policiais no Brasil. Se o Bope subir uma área qualquer conflagrada e morrerem oito pessoas, você vai querer punir o policial? Não. Quem tem que ser punido é o Temer, no momento. O dono da operação", pontuou.


Na entrevista concedida ao jornal O Dia, Bolsonaro ainda defendeu o porte de arma para civis. "O Estado não é onipresente, rapaz. Onipresente, só Deus. O povo sabe que o Estado não tem condição de atendê-lo". Em seguida, elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.


"Muito do que ele fez lá, quero fazer aqui. Diminuir a carga tributária e fechar as portas do país para uma migração em massa. A rede hospitalar de Roraima está toda tomada com haitianos e venezuelanos. Podemos criar um campo de refugiados", completou.

 

 

 

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