Publicada em 15/08/2018 às 05h55.
Trabalhadores dos Correios aceitam proposta e descartam greve
Por meio de nota, o Sintect-PE informou que a proposta do TST foi repor as perdas inflacionárias nos salários e demais benefícios.

Assembleia dos Correios no Recife

Foto: Divulgação/Sintect-PE

 

Após assembleia na noite desta terça (14), trabalhadores dos Correios decidiram acatar a proposta da empresa, com mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e não deflagrar a greve. As reuniões aconteceram na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (Sintect-PE), no Recife, e nas subsedes do Agreste, localizada em Caruaru, e Sertão, em Petrolina.


Por meio de nota, o Sintect-PE informou que a proposta do TST foi repor as perdas inflacionárias nos salários e demais benefícios, com percentual 3,68%, calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e manter integralmente as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2018.


Segundo o assessor jurídico do Sintect-PE, Benjamin Veloso, a Federação Nacional dos Trabalhdores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) pediram esclarecimentos sobre o cláusula que trata do Postal Saúde, assistência médica da categoria, e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) explicou que vai permanecer o custeio e será aguardado o processo, que ainda não teve trânsito em julgado. 


Ainda de acordo com a nota, as federações vão entrar com procedimento de mediação pré-processual "referente à abusividade no custeio do plano de saúde e à permanência de pais e mães na cobertura, medida também aprovada pela assembleia". "É necessário que se diga que a categoria tem os salários mais baixos do funcionalismo público federal e as novas medidas com relação ao Postal Saúde não apenas inviabilizam o custeio por parte dos funcionários como retira a cobertura os genitores, pais e mães, que tinham o direito assegurado até então, e perderão o plano a partir de 1° de agosto de 2019", diz a nota.

 

 

Folha PE

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