Publicada em 17/08/2018 às 10h01.
Por que você dorme e continua cansado?
Dificuldades de concentração e raciocínio também são experimentados por aqueles que sofrem do distúrbio.

(Reprodução do site Fatos Desconhecidos)

 

Muitas pessoas, apesar de 'dormirem bem' ainda acordam exaustas. Sensação de cansaço e até mesmo fadiga. Sintomas como sonolência, desânimo e inúmeros bocejos são muito comuns. Segundo a ciência, estas pessoas podem estar sofrendo de um distúrbio raro chamado hipersonia.


Dificuldades de concentração e raciocínio também são experimentados por aqueles que sofrem do distúrbio. Sinais de privação do sono e a falta de energia para cumprir as atividades cotidianas podem aparecer ao longo do caminho.


A Hipersonia


(Reprodução da site Fatos Desconhecidos)


De acordo com a Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN), na grande maioria dos casos, as pessoas não possuem dificuldades para dormir. No entanto, o sono não dá fim ao cansaço. Essas pessoas enfrentam dificuldades para acordar e se levantarem. Confusão e irritabilidade também podem ser sentidos.

Os efeitos da hipersonia podem provocar fadiga, cansaço, perda da concentração e afetar diretamente a memória. Sem falar na produtividade e rotina de trabalho que podem ficar comprometidos. Outro agravante é que esses fatores podem acabar afetando a autoestima e a vida social dos que sofrem com o distúrbio.


Fatores genéticos, bem como outros transtornos do sono, podem estar ligados a esta condição. Drogas e certos tipos de medicamentos também pode influenciar o transtorno. Pessoas que sofreram algum tipo de dano cerebral ou quem sofrem de fibromialgia também podem ser afetadas pela hipersonia.


Segundo a Associação Americana do Sono (ASA, em inglês), pessoas diagnosticadas com hipersonia não possuem problemas para dormir e muitas vezes até dormem melhor do que a maioria das pessoas. E é isto que a diferencia da Narcolepsia, condição neurológica de sono incontrolável, onde os narcolépticos enfrentam problemas para dormir.


"É uma doença relativamente rara e só afeta 1% da população. É ligeiramente mais comum em mulheres do que em homens e normalmente só começa na idade adulta", afirmam os pesquisadores da ASA. Comumente, o distúrbio é tratado com o uso de estimulantes e anfetaminas, e se necessário, antidepressivos.


Porém, para os especialistas em distúrbios do sono, uma 'higiene do sono' é o melhor remédio contra a hipersonia. E isso inclui, estabelecer horários para dormir, adequar o ambiente para o sono e investir em uma cama e travesseiros confortáveis. O uso de qualquer tipo de estimulantes, até mesmo a cafeína, deve ser completamente evitado próximo a hora de dormir.

 

 

Fatos Desconhecidos 

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  • luedson de melo guimaraesSet 2018
    E muito rim eu estou passado por isso
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