Publicada em 14/12/2018 às 11h50.
Suspeito de liderar organização criminosa no Litoral Sul é preso
Um vídeo em que Edson Gomes de Melo, o Coroa, ameça matar o presidente eleito Jair Bolsonaro está circulando nas redes e chegou a ser compartilhado pe

Cláudio Castro, gestor do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e delegado responsável pelo caso

Foto: PCPE/Divulgação

 

A Polícia Civil (PC) divulgou nesta quinta-feira (13) a prisão de Edson Gomes de Melo, 32, conhecido por Coroa. Ele foi preso em flagrante em um flat em Maracaípe, no Litoral Sul do Estado, suspeito de liderar uma organização criminosa que atua com tráfico de drogas em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca.


Segundo o delegado Cláudio Castro, gestor do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), no momento da prisão, que aconteceu na última segunda-feira (10) foi encontrado no celular na companheira do suspeito um vídeo na qual Edson diz que vai matar o presidente eleito Jair Bolsonaro. 


“Ao ser questionado sobre o vídeo ele alegou que era uma brincadeira e que Bolsonaro era uma ameaça aos bandidos", declarou o delegado. Após a prisão, o presidente eleito publicou o vídeo em suas redes sociais e agradeceu a atuação da Polícia Civil de Pernambuco.


O suspeito morava em Salinas e fugiu para Maracaípe, onde foi feita a prisão e já possuía antecedentes por um homicídio que aconteceu no Cabo de Santo Agostinho em 2016 e também já foi preso por agredir a ex-companheira. Ainda segundo o delegado, ele também ameaçada moradores da área onde fazia o tráfico de drogas. 


Com ele a Polícia encontrou também 12 tablets de maconha, 80 big bigs de maconha, 17 pedras de crack e um revólver de grosso calibre com numeração suprimida. 


O suspeito passou por audiência de custódia e foi autuado por tráfico de drogas e porte de arma de fogo e foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem em Abreu e Lima (Cotel). Ele ainda pode ser incriminado pela lei de segurança nacional por fazer o vídeo em que ameaça o presidente, podendo cumprir de 4 a 8 anos de prisão. 


A companheira que estava com ele no momento na prisão não foi presa.


O delegado disse ainda que a polícia civil, juntamente com a polícia militar tem combatido o tráfico na área e vai continuar investigando outros envolvidos na organização criminosa.

 

 

 

Folha PE

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