Foto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Pelo segundo seguido, o Sport vai acompanhar a Copa do Nordeste no papel de espectador. Por uma decisão do ex-presidente Arnaldo Barros, o clube ficou de fora da disputa regional do ano passado e também ficará nesta temporada, para a tristeza de boa parte dos rubro-negros, que através das redes sociais chegaram a pedir o retorno imediato do clube para a disputa, mas sem sucesso. No principal argumento utilizado, o último mandatário leonino argumentava que a "competição não se pagava", com Barros afirmando que o Leão pagava para jogar, já que as cotas pagas não eram suficientes para cobrir as despesas que o Sport tinha.

Considerando os valores a serem pagos para esta edição, o Leão deixa de ganhar apenas de largada, sem contar avanços às fases eliminatórias, cerca de R$ 2,5 milhões.

Com os valores aumentados em cerca de 17% em relação ao ano passado, a Liga do Nordeste irá pagar uma cota inicial de R$ 1,9 milhão para o grupo 1, que consiste nos quatro melhores clubes nordestinos no atual ranking da CBF, o que incluiria o Sport. Além disso, pela nova fórmula de disputa, todas as equipes irão atuar quatro vezes em casa.

Tirando a média da renda do Leão na última edição em que disputou, em 2017, os rubro-negros tinham uma renda líquida de cerca de R$ 100 mil por partida. Com mais clássicos previstos na atual edição logo na fase de grupos, a tendência é que essa soma fosse ainda maior.

Por fim, o atual campeão do Nordestão 2019 desembolsará cerca de R$ 2,2 milhões somando quartas de final, semifinal e título. Sem contar com as renda dos jogos. Ou seja, juntando todas as fases e título, esse valor poderia ultrapassar os R$ 5 milhões. No final do ano passado, na disputa das eleições para comandar o Leão no biênio 2019/2020, tanto Milton Bivar, vencedor do pleito, como o seu concorrente, Eduardo Carvalho, tinham como promessa de campanha o retorno ao Nordestão.

Folha PE