Foto: Alessandro Bianchi/Reuters
No último sábado (16), através de um comunicado oficial, o papa Francisco expulsou da Igreja Católica o ex-cardeal americano Theodore McCarrick, de 88 anos, acusado de abusar sexualmente de adolescentes.
Pouco antes de renunciar ao seu título honorário de Arcebispo Emérito de Washington, em julho do ano passado, Theodore McCarrick fora proibido de exercer o seu ministério, diante da presença de fortes indícios de abusos sexuais cometidos por ele.
O afastamento resultou de uma investigação iniciada pela Santa Fé, em setembro de 2017, em resposta ao depoimento de um homem que declarava ter sido abusado sexualmente pelo religioso na década de 1970.
Posteriormente, em uma Comissão do Vaticano, Theodore McCarrick foi considerado culpado por abusar sexualmente de adolescentes.
Agora, com a decisão do Vaticano, o homem perde definitivamente o seu título eclesiástico e passa a ser referido somente pelo seu nome, sem predicados clericais, além de ser proibido de vestir-se como sacerdote e de celebrar eucaristias ou atos litúrgicos.
A exoneração do clérigo aconteceu poucos dias antes da realização de uma Cúpula, convocada pelo papa Frascisco, com representantes da Igreja Católica, na qual serão discutidos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes.
Em pronunciamentos feitos nos últimos meses, o papa Francisco já havia prometido ser intransigente com a alta hierarquia eclesiástica quanto a estes episódios.
