Publicada em 23/03/2019 às 13h16.
Procon PE suspende por duas horas venda de ingressos para show de Sandy e Júnior
Com falta de ingressos e denúncias a respeito de cobranças ilegais, primeiro dia de vendas para o público geral registra confusões.

Imagem: Folha PE

 

As vendas dos ingressos para o show de Sandy e Júnior em Pernambuco foram suspensas por cerca de duas horas, nesta sexta-feira (22) pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE) por causa da falta de ingressos para oferecer ao público.


Os fãs da dupla, que marcaram presença na bilheteria desde a noite anterior, foram surpreendidos pela presença de funcionários do Procon-PE na manhã desta sexta-feira (22), no Classic Hall, em Olinda. A suspensão, determinada pelo órgão do consumidor, ocorreu poucos minutos depois da abertura da bilheteria, às 10h.


O Classic Hall enfrentou problemas com a enorme demanda, não conseguindo atender a todos os consumidores, o que levou a equipe a suspender as vendas temporariamente porque não havia ingressos todas as modalidades. O Procon permaneceu no local, que retomou a venda cerca de duas horas, quase ao meio-dia.


Os ingressos para a pista estão sendo vendido por R$ 160 (R$ 80 meia). Para o frontstage, o valor é R$ 340 (R$ 170 meia). Quem optar pelo camarote, que acomoda dez pessoas, vai precisar desembolsar R$ 3.200. O limite de ingressos para cada comprador são seis, podendo ser quatro inteiras e duas meias.


Ao longo da manhã, o Classic Hall também foi alvo de investigação do Procon-PE,  após nota técnica divulgada reconhecendo a ilegalidade da cobrança de taxas de conveniência na venda de ingressos pela internet. O show está previsto para o dia 12 de julho e será a abertura da turnê "Nossa História". 


De acordo com as denúncias registradas, as cobranças de taxa eram feitas nas bilheterias física e online; por isso, a necessidade de presença do órgão de fiscalização no local onde será o show. No entanto, segundo Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon-PE, não foram identificadas cobranças ilegais na compra física dos ingressos. Além disso,  segundo Danyelle, "as investigações continuam nas vendas online".


Segundo a gerente de Fiscalização, as empresas responsáveis devem informar a procedência de cobranças notificadas, pois, se for identificada que é uma taxa de conveniência, o valor deverá ser devolvido aos consumidores e as empresas poderão ser multadas.


A briga entre empresas e o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor ocorre uma semana depois de o Supremo Tribunal Federal decidir que taxa de conveniência na venda de ingressos pela internet é ilegal. Em nota divulgada pelo Procon-PE, o órgão reafirma que "não há serviço efetivo que justifique a cobrança da taxa".

 

Folha PE

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