Publicada em 25/03/2019 às 18h45.
Assista: associação protetora de animais de rua corre risco de fechar por falta de ajuda em Catende
Atualmente, a instituição cuida de mais de 70 cães de rua, em situação de precariedade.

 

Dezenas de animais de rua estão alocados em espaço de pouca salubridade, dentro de um antigo matadouro improvisado, em Catende, na Mata Sul do estado. De acordo com a presidência da Associação Protetora de Cães Abandonados, o local é inadequado para o tratamento dos cachorros e os recursos para a manutenção da instituição são precários.


As atividades da instituição ocorrem há quatro anos, por iniciativa da professora Valquíria Soares. Apaixonada por cães, ela decidiu criar uma Organização Não governamental (ONG) para retirá-los das ruas, sobretudo os abandonados pelas famílias ou que nasceram à revelia. Os entraves surgiram, no entanto, quando o Poder Público, em tese o responsável pelo serviço, realocou a sede da instituição em um matadouro abandonado, sem manutenção e sem estrutura adequada.


Para a presidente da organização, esse descaso da prefeitura oferece riscos à saúde dos animais, que precisam de ajuda veterinária, serviço de higiene, alimentação adequada e processo cirúrgico de castração:


- “A prefeitura até o momento não tem ajudado. Pelo contrário: a gente procura, a conversa é que vai se revolver, mas não se resolve nada. Essa semana a gente tentou entrar em contato com o prefeito, mas a reposta que a gente teve da advogada é que o município não tem qualquer obrigação com a associação ou com os animais”, disse.


VOLUNTARIEDADE


Atualmente, a ONG funciona por meio de doações e de serviços voluntários para cuidar de cerca de 70 cachorros. Embora a ajuda não seja constante, a direção recebe medicamentos e mantimentos de ração. Um veterinário de Palmares também realiza mensalmente uma triagem voluntária para verificar a saúde dos animais.


Para tentar conseguir um local mais apropriado, que evite a fuga dos animais de volta às ruas, com riscos de atropelamento e maus-tratos, a associação entrou com uma representação no Ministério Público de Catende para pressionar o Poder Executivo.


A reportagem do Portal Nova Mais tentou entrar em contato com a prefeitura, mas não obteve resposta.

 

 

 

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