Publicada em 01/05/2016 às 10h46.
Importante monge budista morto é mumificado como estátua de ouro
Fu Hou morreu em 2012 depois de passar a maior parte de sua vida no templo Chongfu, em uma colina na cidade de Quanzhou, no sudeste da China.

Quatro anos após a sua morte, o corpo de Fu Hou, um respeitado monge budista chinês, foi transformado em uma grande estátua de ouro.

 

Fu Hou morreu em 2012 depois de passar a maior parte de sua vida no templo Chongfu, em uma colina na cidade de Quanzhou, no sudeste da China. Assim, o templo decidiu mumificar o homem, devido a sua devoção ao budismo, e servir como uma fonte de inspiração para os diversos seguidores da religião.

 

Essa prática é reservada apenas para homens considerados santos e em algumas regiões com fortes tradições budistas. Nesse caso, Fu Hou era praticante da religião desde os 13 anos e dedicou toda a sua vida a ela, até morrer com a idade de 94.


 

Nascido em 1919, em Jinjiang, na província de Fujian, ele era considerado por seus discípulos como um homem maravilhoso enquanto pregava, e também muito quieto, já que praticava meticulosamente sua crença. Fu Hou teve pouco contato com o mundo exterior, sendo muito respeitado pelos monges mais jovens e reconhecido pelo coração compassivo.


Segundo a crença budista da região, somente o corpo de um monge verdadeiramente virtuoso poderia permanecer intacto depois da mumificação. Assim, o monge tomou a decisão de ter o corpo preservado. Imediatamente após a sua morte, o corpo foi lavado, tratado por dois especialistas em mumificação, colocado sentado dentro de um grande vaso de cerâmica e selado.

 

Em janeiro deste ano, o vaso foi aberto para revelar um corpo praticamente intacto, apresentando poucos sinais de deterioração.


 

 

Posteriormente, ele foi lavado com álcool e coberto com camadas de gaze, laca (uma espécie de resina) e, finalmente, ouro. De acordo com a mídia local, o templo ordenou uma caixa de vidro para colocar a estátua, juntamente com um dispositivo antifurto.

 

Assim, ela será colocada na montanha, mais precisamente no salão ancestral de santuários, na câmara interna em Dongdan, para que as pessoas possam adorá-la.

 

 

 

Jornal Ciência

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