Publicada em 26/05/2016 às 10h08.
Polícia investiga estupro no Rio divulgado nas Redes Sociais
Crime teria sido praticado por pelo menos dois homens. Um deles, identificado como Michel, postou no Twitter na terça-feira (24).

Pelo menos quatro rapazes compartilharam o vídeo / Foto: Reprodução

Pelo menos quatro rapazes compartilharam o vídeo
Foto: Reprodução
Estadão Conteúdo

A Polícia Civil do Rio abriu investigação para apurar a ocorrência de um estupro que teria sido praticado por pelo menos dois criminosos e divulgado nas redes sociais. Um deles, identificado apenas como Michel, postou no Twitter nesta terça-feira (24), um vídeo que mostra uma jovem nua e desacordada. Na gravação, ele e outro rapaz exibem a moça e fazem comentários que indicam o estupro.

 


No início do vídeo, um dos homens afirma: "Essa aqui, mais de 30, engravidou". Enquanto filmam o órgão genital da vítima, um deles narra: "Olha como que tá (sic). Sangrando. Olha onde o trem passou. Onde o trem bala passou de

marreta".


O linguajar usado pelos dois homens sugere que sejam pessoas habituadas a gírias comuns entre criminosos. Além do vídeo, também há pelo menos uma foto de um dos rapazes à frente do corpo da jovem.


A postagem repercutiu no Twitter nesta quarta-feira (25). "Ele dopou a garota e filmou ela (sic) após o estupro", escreveu uma pessoa. "Embebedou uma garota a ponto de deixá-la inconsciente, estuprou e postou um vídeo se vangloriando do ato", postou outro internauta. "O cara estupra, expõe e se gaba da atitude abominável. O que ele merece? Cadeia! Denunciem o Michel", escreveu outra pessoa.


Após a repercussão, um dos rapazes que aparecem nas imagens apagou sua conta na rede social. Antes, porém, ele reclamou das críticas e ameaçou divulgar mais imagens da vítima.


Pelo menos mais quatro rapazes compartilharam o vídeo - não se sabe se eles também participaram do estupro ou se limitaram a divulgar o vídeo -, o que também pode valer punição pela Justiça.


O caso é investigado pelo delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que informou não poder dar detalhes a respeito da investigação, para não expor a vítima.


Ao longo da noite desta quarta, os perfis das quatro pessoas que até então haviam divulgado o vídeo foram alvo de críticas de outros internautas. Eles pedem que ninguém compartilhe as imagens e defendem punição aos envolvidos. Foram divulgados um perfil no Facebook e um número de telefone celular que pertenceriam a um dos autores do estupro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

JC

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