Os agentes penitenciários de Alagoas e o secretário estadual da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Christian Teixeira, se reuniram na noite desta quarta-feira (25), para mais uma mesa de negociações, mas não chegaram a um acordo para finalizar a greve.

Na ocasião, os representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL), não concordaram com a proposta construída, ainda durante as negociações, e decidiram manter a greve.

Os agentes reivindicam um piso de R$4 mil de base inicial, a realização de concurso público, além do pagamento de adicional de insalubridade a todos os agentes. 

Segundo o presidente do Sindicatos dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL), Kleyton Anderson, após os resultados desta quarta-feira (25), não há previsão para o fim da greve, que teve início no dia 14 de maio. "Não temos previsão para uma nova rodada de negociações. As atividades permanecem paralisadas e as visitas suspensas", disse Kleyton Anderson.

O secretário Christian Teixeira disse que qualquer reajuste fora do orçamento poderá afetar as contas do Estado. "Já tínhamos feito uma proposta e, em conjunto, decidimos melhorá-la, uma vez que a insatisfação da categoria ainda existia. Uma de nossas prioridades é propor melhorias e avanços realizáveis aos agentes, de modo que eles não sejam prejudicados, posteriormente, por falta de possibilidade de pagamento no futuro", explicou Teixeira.

Apesar da rejeição do Sindapen, o Governo de Alagoas reforça, por meio da Seplag, que o canal de diálogo com a categoria continua aberto. 

JG