Publicada em 02/06/2016 às 09h29.
Gado recebe proteção contra febre aftosa até 15 de junho
Encerrada no dia 31 de maio, a campanha de vacinação voltará em novembro, com novo formato.

Do total de 1,9 milhão de bovinos do Estado, 1,1 milhão foram vacinados contra a febre aftosa. Apesar de apenas 63% dos produtores terem declarado a vacinação, a previsão da Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro) é que, até o próximo dia 15, 95% do rebanho sejam declarados como imunizados. Terminada no último dia 31, a campanha volta em novembro e terá formato diferente. Em vez de vacinar todo o rebanho, apenas os animais de até 24 meses receberão a vacina. 

De acordo com a gerente-geral da Adagro, Erivânia Camelo, enquanto isso não acontece é fundamental que o rebanho seja vacinado, uma vez que o Estado possui a certificação de zona livre de febre aftosa com vacinação. “É a garantia da imunidade do rebanho, prevenindo a entrada da doença em Pernambuco”, disse, destacando que, do contrário, o pecuarista ficará sujeito à pagamento de multa e impossibilitado de comercializar animais.

No futuro, a ideia é que Pernambuco passe a ser zona livre da doença sem vacinação. Se isso acontecer, a perspectiva é de que os pecuaristas tenham condições de exportar a carne com alto valor agregado. Este ano, por sua vez, será feita uma avaliação da eficiência da vacina, com intuito de identificar seu efeito no longo prazo. “A aftosa só garante imunidade por seis meses, mas há estudos que dizem que, se a dosagem for dada várias vezes, a imunidade estará garantida por mais tempo. Fato que já estaria acontecendo em Pernambuco”, explicou. A maioria dos bois do Brasil tem vida de corte de dois a três anos, sendo mais coerente vacinar apenas os mais jovens. 

A gerente-geral garante ainda que, assim que a medida for implementada, o ganho será expressivo para o criador. “Cada dose custa entre R$ 1,60 e R$ 2. Um gasto de, no máximo, R$ 4 milhões com vacina em todo Estado”, frisou, pontuando que a participação no mercado internacional também pode melhorar, apesar de a produção de leite ainda ser mais expressiva por aqui.


Folha PE

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