Publicada em 03/06/2016 às 08h25.
Fique por dentro dos grupos da Copa América que celebra 100 anos
São 16 equipes divididas em quatro grupos. Confira a análise de cada um:

A Copa América começa nesta sexta-feira e comemora já os seus 100 anos. E para celebrar a passagem centenária, a edição especial vai ser disputada. Com novo formato e sede, desta vez nos Estados Unidos. São 16 equipes divididas em quatro grupos. Confira a análise de cada um:


GRUPO A - EUA, Colômbia, Costa Rica e Paraguai


Equilíbrio de forças


Contando com os anfitriões do torneio, o grupo A pode ser colocado como o mais equilibrado de toda a Copa América. Tendo grandes nomes como James Rodriguez, Clint Dempsey e a Costa Rica, que surpreendeu na Copa do Mundo de 2014, um "favorito" à final poderá ficar de fora ainda na primeira fase. Confira nossa análise.


EUA


Participações: 4 (4º lugar em 1995)


Ranking da FIFA: 31


Comandados pelo técnico alemão Jurgen Klinsmann, os americanos chegam à primeira Copa América em casa em clima de pressão e desconfiança. Consequência da eliminação precoce na Copa do Mundo de 2014, de desempenhos ruins na Copa Ouro da Concacaf e nas Eliminatórias. Anfitriões, os norte-americanos pretendem afastar qualquer má fase diante dos sul-americanos.


Para isso, apostará em um misto de experiência e nova safra. O meio-campo Michael Bradley e o atacante Clint Dempsey são os pilares, com suas experiências na Europa. Além deles, há também a nova geração que culmina em Christian Pulisic, do Borussia Dortmund, e John Brooks, do Hertha Berlim, ambos da Alemanha.


COSTA RICA


Participações: 5 (Quartas de finais em 2001 e 2004)


Ranking da FIFA: 23


O time costa-riquenho corre por fora desta vez. A equipe que surpreendeu o mundo ao chegar nas quartas-de-final do Mundial, em 2014, já não tem o mesmo poder de fogo. Os atacantes Bryan Ruiz e Joel Campbell podem não ser suficientes diante de um anfitrião sedento por vitórias e uma Colômbia estrelada.


Como se já não bastassem os problemas, o treinador Óscar Ramirez ganhou mais um. O goleiro Keylor Navas, do Real Madrid, está lesionado com uma tendinite no pé esquerdo, e perderá toda a Copa América. Os “Ticos” já não são mais os mesmos, e terão uma missão difícil na primeira fase para provar o contrário.


COLÔMBIA


Participações: 21 (Campeão em 2001)


Ranking da FIFA: 3


Mesmo com suas principais peças em baixa nos seus clubes, os colombianos ainda possuem um grande favoritismo. O sucesso obtido na Copa do Mundo de 2014 não conseguiu ser repetido na Copa América de 2015. A geração de James Rodriguez e Falcao Garcia já não consegue mais ser tão efetiva, e isso é um problema para o técnico argentino José Pekerman.


James não é titular no Real Madrid, Falcao tampouco no Chelsea, e outros como o goleiro Ospina, do Arsenal, não vingaram. Resta ao único em boa fase no futebol europeu, o atacante Carlos Bacca, do Milan, o papel de protagonismo nesta Copa América. Apesar disso, todo cuidado é pouco com este “leão adormecido”.


PARAGUAI


Participações: 36 (Campeão em 1953 e 1979)


Ranking da FIFA: 44


Sem a mesma badalação de outros anos, o Paraguai chega à Copa América como azarão, utiizando-a como um trampolim para consolidar o elenco para as Eliminatórias da Copa da Rússia 2018.


Contando com nomes conhecidos como o do zagueiro Paulo da Silva e do atacante Nelson Haedo Valdez, a seleção comandada por Ramón Díaz também possui jovens valores, como o lateral Balbuena, do Corinthians, e o atacante Juan Iturbe. Apesar disso, passar da primeira fase deverá ser bem mais complicado do que em 2015, quando mais seleções avançavam na primeira fase.


GRUPO B - Brasil, Equador, Haiti e Peru


Brasil e Equador largam na frente


O grupo B possui dois favoritos claros às duas vagas para as quartas-de-finais. Brasil e Equador largam na frente por conta de seu desempenho nas Eliminatórias, enquanto que Haiti e Peru correm por fora. Os haitianos estreiam na competição, e a utilizarão como preparação os jogos eliminatórios para a Rússia 2018. Já os peruanos lidam com a mudança de gerações. Confira nossa análise.


BRASIL


Participações: 35 (Campeão em 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007)


Ranking da FIFA: 7


Não é o melhor Brasil que deveria jogar, mas é o que está disponível. Com muitas lesões, o técnico Dunga sofre com a atual geração de atletas e com a carência de “craques”. Sem Neymar e Douglas Costa, o comandante brasileiro teve que recorrer ao experiente Kaká, até pela facilidade do mesmo jogar nos Estados Unidos, no Orlando City. Mas, lesionado, o meia foi cortado, tendo sido chamado para seu lugar Paulo Henrique Ganso, do São Paulo.


Quem pode assumir a responsabilidade é Willian, do Chelsea. O meia-atacante teve bom desempenho na temporada pelo Campeonato Inglês, e pode passar sua experiência para quem está chegando agora no elenco.


Apesar dos desfalques, avançar no grupo não será difícil, sendo preocupação maior as quartas-de-final, fase a qual caiu nas últimas duas Copas Américas (as duas para o Paraguai).


EQUADOR


Participações: 26 (4º lugar em 1959 e 1993)


Ranking da FIFA: 13


Após surpreenderem nas Eliminatórias, os equatorianos querem alçar vôos maiores em 2016. Com uma jovem geração, a equipe comandada por Gustavo Quintero pode ser projetada como a segunda mais forte do grupo, e como uma possível ameaça à liderança do Brasil.


A razão de tão boa fase está nos nomes do atacante Enner Valencia, do West Ham (Inglaterra), e do também jogador do ataque Miller Bolaños, que atua pelo Grêmio. Serão uma ameaça para as defesas adversárias.


HAITI


Participações: Estreante


Ranking da FIFA: 74


Talvez a equipe mais fraca da competição, o Haiti chegou à Copa América depois de vencer a repescagem contra Trinidad e Tobago. Mesmo assim, não deve ser páreo para equipes mais tradicionais.


A equipe treinada pelo francês Patrice Neveau é composta por uma maioria de atletas que atuam na França, além de alguns que jogam em ligas menores dos Estados Unidos e apenas um que atua no próprio país. Dentre estes, o maior destaque é o goleiro Johnny Placide, do Stade de Reims/FRA, que compõe uma ótima defesa haitiana.


PERU


Participações: 31 (Campeão em 1939 e 1975)


Ranking da FIFA: 48


Longe de estar em uma posição confortável nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, a seleção peruana passa também por reformulação. Sob o comando do técnico argentino Ricardo Gareca, ex-Palmeiras, apenas um nome carimbado estará vestindo a camisa da seleção nacional.

O flamenguista Paolo Guerrero será o grande destaque do Peru no torneio, já que o time não terá Jefferson Farfán, atualmente no Al Jazira, dos Emirados Árabes. O grande problema é a fase em que o atacante do rubro-negro carioca atravessa, sem marcar muitos gols.


GRUPO C - México, Uruguai, Jamaica e Venezuela


Disparidade de forças


O grupo C traz dois favoritos ao título, com suas seleções em ótimo momento. O México, comandado por Juan Carlos Osorio, não perde há oito jogos, e ainda não tomou gol desde que o ex-técnico do São Paulo chegou. Já o Uruguai terá força máxima, com Suárez, Cavani e Carlos Sanchez. A Jamaica aposta no seu zagueiro Wes Morgan, do Leicester, para liderar a equipe na primeira fase, enquanto que a Venezuela sofre bastante com a troca de gerações. Confira nossa análise:


MÉXICO


Participações: 10 (Vice-campeão em 1993 e 2001)


Ranking da FIFA: 16


Comandada por Juan Carlos Osorio, ex-São Paulo, a seleção mexicana é uma das favoritas ao título. O treinador colombiano ainda não perdeu com “El Tri”, e venceu todas as partidas disputadas sem tomar gol.


Além disso, os mexicanos têm peças importantes em grande fase para esta edição. Como maior destaque, o atacante do Bayer Leverkusen, Javier “Chicharito” Hernandez, que voltou a marcar gols, além do meio-campo Andrés Guardado, capitão do PSV. Será uma equipe que incomodará com seu bons atacantes e defesa sólida.


JAMAICA


Participações: 2 (Fase de Grupos em 2015)


Ranking da FIFA: 46


Os “Reggae Boys” aparecem em sua segunda Copa América seguida. E desta vez tem potencial para surpreender. O motivo disso está em seu principal atleta, o zagueiro Wes Morgan, que foi campeão pelo Leicester City na Inglaterra, sendo titular.


Além dele, o técnico alemão Winfried Schäfer tenta amadurecer a jovem equipe para chegar mais perto de uma vaga na Copa do Mundo de 2018. Assim como incomodou em 2015, deverá ser um adversário difícil para México e Uruguai, e pode arrancar pontos dos dois favoritos.


URUGUAI


Participações: 43 (Campeão em 1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942,1956, 1959, 1967, 1983, 1987, 1995 e 2011)


Ranking da FIFA: 9


Força total para os uruguaios nesta Copa América. Depois de passar 2015 sem seu principal craque, Luis Suárez, a equipe de Óscar Tabárez terá um time recheado de estrelas em 2016.

Após cair nas semifinais no torneio do ano passado, agora a Celeste quer se consolidar como a maior campeã do torneio - atualmente possui 15 títulos). Para isso, contará com um grande poder de fogo do barcelonista Suárez e de Edinson Cavani, do PSG. Além deles, Carlos Sánchez, do Monterrey/MEX é uma das promessas da equipe.


VENEZUELA


Participações: 17 (4º lugar em 2011)


Ranking da FIFA: 77


Em momento de troca de gerações, a Venezuela chega como a pior seleção da América do Sul. Última colocada nas Eliminatórias, a “Vinotinto” confia em uma antiga estrela para a recuperação da equipe.


Rafael Dudamel foi por muito tempo goleiro titular do time venezuelano, fazendo sua carreira dentro do país. Agora tem a missão de não fazer feio na Copa América com a geração comandada pelo centroavante Salomon Rondón, jogador do West Bromwich Albion, da Inglaterra.


GRUPO D - Argentina, Chile, Panamá e Bolívia


Um reencontro de favoritos


Messi, Alexis Sanchez, Higuain, Di María. Estes são só alguns nomes que estarão no grupo D, e que se enfrentam logo na primeira fase. Argentina e Chile reeditarão a final de 2015, com a dupla tendo condições de repetir a decisão deste ano. Os outros adversários da chave são Panamá e Bolívia, que buscam mais espaço no futebol das Américas, pensando nas Eliminatórias.


ARGENTINA


Participações: 41 (Campeã em 1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1945, 1946,1947, 1955, 1957, 1959, 1991 e 1993)
Ranking da FIFA: 1


Quis o sorteio que os argentinos caíssem no mesmo grupo do Chile, reeditando a final da Copa América 2015 logo na primeira fase. A seleção de Tata Martino chega para esta edição com força máxima, e como grande favorita.


E o destaque maior, claro, não poderia ser outro. Lionel Messi, campeão espanhol pelo Barcelona, vem para tentar conquistar seu primeiro título com a seleção principal, após duas frustrações na Copa do Mundo e no torneio passado, no Chile. Além dele, Ángel Di María, Sergio Aguero e o artilheiro da Europa, Gonzalo Higuaín, formam um ataque altamente perigoso.


 

Resta saber se, desta vez, Alviceleste será mais decisiva nos momentos finais, e quebrará um jejum de 23 anos sem levantar a taça da maior competição de seleções do continente.


CHILE


Participações: 38 (Campeão em 2015)


Ranking da FIFA: 5


Os chilenos chegam para defender o título de 2015. Desta vez, “La Roja” não terá Jorge Sampaoli como treinador, ficando o comando sob a responsabilidade do argentino Juan Antonio Pizzi de tentar o bicampeonato.


Com grandes craques, a seleção chilena terá à disposição nomes como Arturo Vidal, do Bayern de Munique, Alexis Sánchez, do Arsenal, e o goleiro Claudio Bravo, bicampeão espanhol com o Barcelona. Além destes, o meio-campo Mark González, do Sport, foi chamado para o lugar de Matías Fernández (Fiorentina), cortado por lesão.


As derrotas nos últimos amistosos contra Jamaica e México não foram nada animadoras, e mesmo com o favoritismo na primeira fase, chegar à final não será tão fácil como no ano passado.


PANAMÁ


Participações: Estreante


Ranking da FIFA: 56


Os panamenhos correm por fora neste grupo. Apesar de ter bons valores individuais, de ter chegado perto de uma vaga na Copa do Mundo de 2014, e do terceiro lugar na Copa Ouro da Concacaf 2015, os últimos resultados não são animadores.


A equipe dirigida pelo colombiano Hernán Darío Gómez apenas empatou com a Venezuela e perdeu para o Brasil por 2x0, em amistoso. Para tentar bons resultados nesta Copa América, o time da América Central confia no desempenho do seu goleiro Jaime Penedo, que já jogou na Major League Soccer, dos Estados Unidos. Além dele, o experiente Luis Tejada, do Juan Aurich/PER comanda o time.


BOLÍVIA


Participações: 26 (Campeã em 1963)


Ranking da FIFA: 82


Famosos por jogar bem apenas na altitude, os bolivianos terão neste torneio a missão de mostrar algo diferente. Nona colocada nas Eliminatórias para 2018, La Verde terá na área técnica Júlio César Baldivieso, que aposta em uma equipe majoritariamente caseira.


Isso porque, dos 23 convocados, apenas cinco jogam fora do país. E em casa está a principal esperança boliviana. Juan Carlos Arce é o principal nome. Atualmente joga no Bolívar e já teve passagem pelo Sport. Agora é tentar arrumar a casa para não fazer feio no torneio de 2016.




Conheça as sedes da Copa América 2016


Desta sexta-feira ao dia 26 de junho, os principais craques das Américas desfilam pelos principais estádios dos Estados Unidos. Na edição Centenária desta Copa América, serão dez sedes ao todo em uma estrutura jamais vista na competição.


odos eles são palcos do futebol americano, um dos mais populares do país, e alguns até recebem jogos do esporte bretão semanalmente. Outro fator interessante é que nenhum deles possuem capacidade inferior a 60 mil, e com a promessa de casa cheia, podem abrilhantar ainda mais o espetáculo.


Saiba mais sobre os palcos da competição: 


Rose Bowl, Pasadena (Califórnia) - Capacidade: 92.542


- Palco da final da Copa do Mundo de 94, o estádio californiano recebe apenas jogos de futebol americano universitário. É sede por conta de sua relação com o “soccer” e, em 2016, receberá três partidas no torneio, incluindo a estreia do Brasil.


 

CenturyLink Field, Seattle (Washington) - Capacidade: 69.000


- Casa do Seattle Seahawks na NFL e do Seattle Sounders na MLS, o estádio tem uma acústica favorável para se fazer pressão. Um obstáculo que as seleções podem encontrar é seu gramado sintético. Será sede de quatro jogos, incluindo um do Brasil e outro das quartas de final.


 

MetLife Stadium, East Rutherford (Nova Jérsei) - Capacidade: 82.500


- Estádio do New York Giants e do New York Jets, da NFL, o MetLife Stadium será o principal palco, recebendo a grande final no dia 26 de junho. Além disso, receberá mais duas partidas.


 

Citrus Bowl, Orlando (Flórida) - Capacidade: 60.219


- Outro palco da Copa de 1994. O estádio voltou à fama após a criação do Orlando City, time de Kaká, que joga a MLS. O Citrus Bowl possui gramado sintético e será palco do segundo jogo do Brasil na competição. Receberá três partidas na primeira fase.


 

University Of Phoenix Stadium, Glendale (Arizona) - Capacidade: 63.400


- No meio do deserto, a casa do Arizona Cardinals recebeu o Superbowl há dois anos. Sediará três jogos nesta Copa América Centenário, sendo um deles a decisão de terceiro lugar.


 

Lincoln Financial Field, Filadélfia (Pensilvânia) - Capacidade: 69.176


- O estádio do Philadelphia Eagles na NFL não costuma receber jogos de clubes, mas foi sede da Copa Ouro da Concacaf em 2015. Possui gramado natural e receberá três partidas na Copa América.


 

Levis Stadium, Santa Clara (Califórnia) - Capacidade: 68.500


- Palco do último Superbowl, o novíssimo estádio é casa do San Francisco 49ers, da NFL, e tem grama natural, o que pode facilitar para os atletas deste torneio. Será palco de quatro partidas na competição.


 

NRG Stadium, Houston (Texas) - Capacidade: 71.795


- Na quarta cidade mais populosa dos Estados Unidos, a casa do Houston Texans da NFL receberá três jogos na Copa, incluindo uma semifinal. Inaugurado em 2002, o NRG possui grama artificial, que pode dificultar a vida dos atletas. Também foi sede na Copa Ouro de 2015.


 

Soldier Field, Chicago (Illinois) - Capacidade: 61.500


- Um dos estádios mais antigos da competição, o Soldier Field foi inaugurado em 1924. Chegou até a receber jogos da Copa de 1994 após várias reformas. Casa do Chicago Bears na NFL, o local será sede de quatro confrontos, incluindo uma semifinal.


 

Gillette Stadium, Foxborough (Massachussetts) - Capacidade: 68.756


- Localizado próximo à cidade de Boston, o estádio do New England Patriots na NFL também recebe jogos da MLS, com seu time mandante, o New England Revolution. Recebeu dois jogos na Copa Ouro 2015, e terá apenas dois também na Copa América.

 

 

 

 

 

Folha Pe

 

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