Pernambuco contabiliza 12.623 casos prováveis de dengue / Foto: Cortesia.
Pernambuco
contabiliza 12.623 casos prováveis de dengue. Do total, 827 já foram
confirmados. Os demais estão sendo investigados pela Secretaria Estadual de
Saúde (SES-PE), que notificou dez casos graves até o momento.
Os
dados são do mais recente Informe Epidemiológico de Arboviroses, divulgado
nesta quarta-feira (27), que contém números das semanas epidemiológicas de 1 a
12, que correspondem ao período de 31 de dezembro de 2023 a 23 de março deste
ano.
A
incidência é de 139,3 casos prováveis por 100 mil habitantes. De acordo com o
documento, o número de casos prováveis de dengue é 522,7% maior quando
comparado ao mesmo período do ano anterior, quando foram notificados 2.027
casos.
Segundo
a SES-PE, até o momento, cinco óbitos suspeitos foram analisados e já
descartados. Outras 18 mortes foram notificadas para arboviroses e seguem em
investigação.
O
levantamento aponta que a maior incidência dos casos prováveis de dengue foi
notificada em mulheres da faixa etária de 20 a 29 anos.
Chikungunya e Zika
O
Informe Epidemiológico de Arboviroses também traz 2.395 casos prováveis de
Chikungunya, sendo 163 deles já confirmados. A incidência é de 26,4 por 100 mil
habitantes.
Além
disso, o documento também aponta que Pernambuco investiga 247 casos prováveis
de Zika, sendo 46 deles em mulheres grávidas. Nenhum deles foi confirmado até o
momento.
Nesta
quarta (27), a SES-PE realizou uma reunião de alinhamento com diretores de
hospitais regionais do Estado e de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) sobre
as notificações de casos de arboviroses.
O
objetivo foi intensificar o acompanhamento dos dados fornecidos pela rede de
urgência e emergência. Na ocasião, o corpo técnico da SES-PE ressaltou a
necessidade de as unidades manterem as notificações dos casos confirmados e
suspeitos de dengue, chikungunya e zika atualizados.
“Nossa ideia foi orientar e promover a sensibilização de todos os presentes que integram a rede sobre os registros dos dados em sistema e a coleta de sangue do paciente para que também sejam realizadas em tempo oportuno. Tudo isso contribui para a qualidade da informação final e para que a gente também possa tomar as decisões de saúde pública da forma mais estratégica e oportuna”, explicou secretária-executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Verônica Cisneiros.
FONTE: FOLHA PE.