Pobreza e extrema pobreza atingem menores patamares no Brasil / Foto: O Globo.
Dados
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua),
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que em 2023
a pobreza recuou em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, o
que representa 96% das Unidades Federativas. Houve apenas uma exceção: o estado
do Acre.
Os
dados foram compilados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN),
vinculado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do
Espírito Santo. O levantamento mostrou também que houve queda na extrema
pobreza em 25 estados. Nesse caso, as exceções foram Rondônia e o Distrito
Federal.
Para
critérios de classificação, são usados os valores definidos pelo Banco Mundial
para definição de pobreza (famílias com rendimento diário de até US$ 6,85
por pessoa) e extrema pobreza (rendimento diário de até US$ 2,15 por pessoa).
Com
a conversão de acordo com critérios da Paridade do Poder de Compra (PPC),
chegou-se aos valores de R$ 664,02 e R$ 208,42 por mês, respectivamente.
Segundo
os dados apontados pelo IJSN, 27,5% das pessoas do Brasil estavam abaixo da
linha de pobreza em 2023. É o menor índice da série histórica, iniciada em
2012. O ápice foi em 2021, quando 36,7% das pessoas estavam nessa condição.
Ainda
de acordo com o mesmo levantamento, 4,4% das pessoas estavam em condição
de extrema pobreza no país no ano passado, o que também marca o menor
índice já registrado. A percentagem mais alta também foi registrada em 2021: 9%
do total.
Santa
Catarina é o estado com menor proporção de pessoas na pobreza, segundo o
levantamento: 11,6%; seguido por Rio Grande do Sul (14,4%), Distrito Federal
(15,6%) e São Paulo (16,5%). Por outro lado, Acre e Maranhão, têm mais de
metade de suas populações nessa condição, com 51,5% e 51,6%, respectivamente.
Em relação aos números de 2022, destaca-se a situação do Amapá, que teve redução de 29,8% no total de pessoas que ganham menos de R$ 664,02 por mês. Na média brasileira, a queda foi de 12,6%. O Acre foi o único estado que teve mais pessoas nessa condição: aumento de 2,2%.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.