Polícia Federal deflagra Operação Dilúvio em Água Preta, Mata Sul / Foto: PF
A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, na manhã desta sexta-feira (26), a Operação Tork. A ação tem o objetivo de continuar investigando o recebimento de vantagens indevidas por parte de prefeito do município de Água Preta, na Mata Sul do Estado.
O trabalho se originou a partir dos resultados da
denominada Operação Dilúvio, deflagrada em duas fases pela Polícia Federal
no ano de 2023, e que apurou a prática de crimes de corrupção, desvio de
recursos públicos, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre
outros, atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
Na operação estão sendo cumpridos dez mandados de
busca e apreensão em endereços de pessoas físicas e jurídicas. Os crimes
investigados na Operação Tork são de corrupção ativa e passiva, cujas penas
máximas somadas podem chegar a 32 anos de reclusão, além de multa.
Relembre o caso
No dia 5 de setembro de 2023, o prefeito de
Água Preta, na Mata Sul, Noé Magalhães (PSB), foi preso em uma operação da
Polícia Federal. Esta foi a segunda fase da Operação Dilúvio, que investiga
crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de
dinheiro atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos
sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, que teve como
alvo Noé Magalhães. "As penas máximas estimadas para os crimes
investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão",
esclareceu a PF em nota.
O prefeito de Água Preta foi preso em um apartamento de luxo localizado na Avenida Boa Viagem, no Recife.
FONTE: G1 CARUARU.