Publicada em 06/06/2024 às 21h49.
Febre do Oropouche em Pernambuco: estado registra quatro novos casos da doença
Com atualização, sobe para seis o número de casos confirmados de Febre do Oropouche em Pernambuco

Febre do Oropouche em Pernambuco / Foto: Divulgação.   


 Quatro novos casos de Febre do Oropouche foram confirmados em Pernambuco nesta quinta-feira (6). A confirmação foi feita por meio das análises do Laboratório Central de Pernambuco (LACEN-PE), e informada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).


Com as novas atualizações, sobe para seis o número de registros de Febre do Oropouche em Pernambuco - na primeira rodada de resultados divulgou-se a positividade de dois pacientes, residentes em Rio Formoso. Todos já receberam alta após a recuperação clínica.

 

"O resultado traz um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus circulantes da região, que muitas vezes são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública", ressalta a diretora do Lacen, Keilla Paz.

 

Nesta nova sequência de análises, o vírus oropouche isolado foi identificado, mais uma vez, em pacientes adultos: dois homens e duas mulheres, moradores dos municípios Rio Formoso, Moreno, Maraial e Jaboatão dos Guararapes.  


As amostras chegaram ao LACEN-PE entre o final de abril e início de maio. E foram analisadas para dengue, zika, chikungunya e oropouche. Os pacientes apresentaram sintomas comuns às arboviroses, como febre, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos e mialgias.


O LACEN-PE utiliza a técnica de PCR em tempo real, por meio da qual são selecionadas as amostras de pacientes com sintomas característicos e negativos para dengue, zika e chikungunya, seguindo as orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde.


"Os casos já estão em investigação pelas equipes da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco, CIEVS/PE, Gerências Regionais de Saúde e também vão envolver as Vigilâncias em Saúde dos municípios no sentido de identificar contatos prévios, conhecer o trajeto da doença e locais onde as pessoas habitam, além de complementar as informações já coletadas no primeiro atendimento, em Rio Formoso, na semana passada", explica Eduardo Bezerra.



FONTE: FOLHA DE PERNAMBUCO.





 

 

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