Publicada em 06/06/2024 às 23h07.
Rodrigo Carvalheira é preso pela segunda vez, no Recife
O empresário Rodrigo Carvalheira responde pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável

Empresário Rodrigo Carvalheira foi preso pela segunda vez / Foto: Instagram.


O empresário Rodrigo Carvalheira foi preso pela segunda vez, na manhã desta quinta-feira (6).


Na última semana, ele foi indiciado pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável.  Ao todo, cinco pessoas procuraram a polícia para prestar queixa contra ele.


Segundo a defesa, o empresário foi preso novamente sob a acusação de ter conversado, em dezembro do ano passado, com o pai de uma dessas testemunhas.

 

Em contato com a Folha de Pernambuco, os advogados de Carvalheira, Wilibrando de Albuquerque, Thiago Guimarães e Dhyego Lima, afirmaram que as alegações não interferem no processo e repudiaram a prisão.

 

"É um absurdo (a prisão). O novo motivo diz respeito à conversa travada em dezembro do ano de 2023 entre Rodrigo e o pai de uma amiga! A investigação já acabou! A denuncia já foi oferecida! Qual risco? Rodrigo não intimidou absolutamente ninguém!", afirmaram, por meio de nota.

 

Além disso, a defesa do empresário também reforçou que "conforme a Constituição Federal Brasileira, todos são iguais perante a lei, com direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados em qualquer circunstância".


Os advogados também disseram que esperam que "sejam respeitados os princípios de justiça, transparência e equidade, e que Rodrigo Dib Carvalheira tenha garantido seu direito a uma defesa justa e imparcial".

 

Procurada, a Polícia Civil de Pernambuco informou que o empresário, de 34 anos, foi preso no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.


Ele foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) e, em seguida, será recolhido ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.


Relembre o caso


Rodrigo Carvalheira foi preso pela primeira vez preventivamente no dia 11 de abril, quando foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, no Grande Recife.

 

A soltura veio pouco tempo depois, no dia 17 do mesmo mês, após conseguir alvará frente ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

 

De acordo com a polícia, o acusado mantinha relação de amizade com as vítimas. Primeiro, duas mulheres procuraram a corporação para denunciá-lo.


Após a prisão, mais três pessoas depuseram contra Carvalheira pelos mesmos crimes, que teriam acontecido nos anos de 2005, 2006, 2009 e dois deles em 2019.

 

Vale ressaltar, no entanto, que os crimes de 2005 e 2006 foram prescritos. Dentro do direito, a prescrição se dá pela expiração do templo limite para se apresentar uma denúncia.


Com isso, o Estado não pode punir o criminoso, mas isso não nega que o delito tenha acontecido.


Os cinco inquéritos instaurados pela polícia foram remetidos ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que indiciou Rodrigo Carvalheira por um crime de estupro e dois de estupro de vulnerável.

Segundo a polícia, o modus operandi de Carvalheira seria cometer os crimes, na maioria, aproveitando momentos de inconsciência das vítimas, que as tornaram vulneráveis. 


Uma delas, inclusive, afirma que o empresário colocou um remédio dentro da boca dela quando se encontraram. A defesa nega as acusações.


Confira, abaixo, a nota da defesa de Rodrigo Carvalheira na íntegra:


É um absurdo (a prisão). O novo motivo diz respeito a conversa travada em dezembro do ano de 2023 entre Rodrigo e o pai de uma amiga! A investigação já acabou! A denuncia já foi oferecida! Qual risco? Rodrigo não intimidou absolutamente ninguém!


Novamente, reforçamos que, conforme a Constituição Federal Brasileira, todos são iguais perante a lei, com direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados em qualquer circunstância. As diretrizes processuais estabelecidas visam garantir a lisura e honestidade do sistema judicial, algo que claramente está sendo comprometido no presente caso.


Exigimos que sejam respeitados os princípios de justiça, transparência e equidade, e que Rodrigo Dib Carvalheira tenha garantido seu direito a uma defesa justa e imparcial. Repudiamos veementemente as acusações infundadas e esperamos que a verdade prevaleça, assegurando a integridade e os direitos fundamentais de Rodrigo.

 

Confira, abaixo, a nota da Polícia Civil de Pernambuco na íntegra:


A Polícia Civil de Pernambuco informa que, por meio de equipe da 1a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher- Santo Amaro deu cumprimento a Mandado de Prisão expedido pela 18a Vara Criminal da Capital em desfavor de um homem, de 34 anos. A prisão foi efetuada, na manhã desta quinta-feira (06), no bairro de Boa Viagem, Recife. O acusado segue no momento para o Instituto de Medicina Legal (IML) e, em seguida, será recolhido ao COTEL.



FONTE: FOLHA DE PERNAMBUCO.




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