Publicada em 25/06/2024 às 10h56.
Lei reconhece quadrilhas juninas como manifestação da cultura nacional
Lei foi sancionada pelo presidente Lula (PT), nesta segunda (24), Dia de São João. Festas juninas também são reconhecidas.

Festival de Quadrilhas Juninas 2024 / Foto: G1.        


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que reconhece as quadrilhas juninas como manifestação da cultura nacional. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (24).

 

Com isso, as quadrilhas se juntam a outras manifestações culturais reconhecidas como expressões autênticas da cultura do país, como o forró, escolas de samba, festas juninas e a música gospel.


A Lei nº 14.900 foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República nesta segunda-feira, data em que é celebrado o Dia de São João.


A lei altera uma legislação já vigente desde abril de 2023, que reconhecia as festas juninas como manifestação da cultura nacional, e acrescenta as quadrilhas típicas do período ao texto. O autor do projeto para incluir as quadrilhas como manifestação cultural nacional é de autoria do deputado federal Ruy Carneiro (Podemos-PB). Ele foi aprovado pelos deputados, seguiu para o Senado e, lá, também foi aprovado, seguindo para sanção.

 

Durante a tramitação, o projeto recebeu parecer favorável na Comissão de Educação do Senado. Quem deu o parecer foi a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que considerou que as quadrilhas "incentivam o turismo cultural, criam empregos e promovem a economia local através da venda de comidas típicas, artesanato, músicos, transportes, confecção e demais serviços relacionados aos eventos".

 

A história das quadrilhas juninas nasceu no século 18, em Paris, durante as danças de salão europeias composta por quatro casais. A “quadrille” era dançada pela elite europeia e chegou ao Brasil por meio da corte portuguesa no início do século 19, e logo tornou-se febre no ambiente aristocrático.


Ao longo dos anos, a quadrilha foi ganhando espaço junto ao povo e passou a incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o número de pares dançantes, abandonou os passos e ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo incorporadas.



FONTE: G1 PERNAMBUCO.




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