Publicada em 18/07/2024 às 09h52.
Preso em Pernambuco empresário de 56 anos suspeito de matar namorada de 15 anos, na Paraíba
Gilson Cruz de Oliveira foi preso em Brejo da Madre de Deus

Gilson é o principal suspeito pelo assassinato de Maria Vitória / Foto: TV Paraíba.


 Foi preso em Brejo da Madre de Deus, cidade do Agreste de Pernambuco, localizada a 140 quilômetros do Recife, o empresário Gilson Cruz de Oliveira, de 56 anos. Ele é o principal suspeito de matar a namorada, a adolescente Maria Vitória dos Santos, de 15 anos.

 

O crime aconteceu na cidade de Monteiro, na região do Cariri, na Paraíba, na tarde do último domingo (14).


A prisão em flagrante de Gilson aconteceu na segunda-feira (15), em uma ação conjunta entre a Polícia Civil da Paraíba e as polícias Civil e Militar de Pernambuco.


O g1 Paraíba afirmou que o prazo para a conclusão do inquérito policial é até 25 de julho. Gilson poderá ser indiciado por feminicídio e estupro de vulnerável. 


A arma usada por Gilson para matar Maria Vitória ainda não foi encontrada.


"Ainda no domingo, a Polícia Civil conseguiu localizar o paradeiro do suspeito. Ele estava em Caruaru, mas saiu daquela cidade antes da chegada do Grupo Tático Especial (GTE) de Monteiro. Na segunda-feira, o investigado entrou mais uma vez no 'radar' das investigações, sendo capturado no município pernambucano de Brejo da Madre de Deus", explicou a Polícia Civil da Paraíba.

 

O empresário foi levado para a Paraíba, onde a Polícia Civil continua as investigações sobre a motivação do crime.


O Código Penal prevê que a conjunção carnal ou prática de qualquer outro ato libidinoso com menor de 14 anos constitui estupro de vulnerável, com pena de reclusão de oito a 15 anos, mesmo que haja consentimento da família.

 

Histórico de agressões


A mãe de Maria Vitória dos Santos, Maria Lúcia dos Santos Farias, afirmou que a menina passou a ser abusada aos 13 anos, quando começou a trabalhar na padaria da qual Gilson era dono.


Eles começaram a se relacionar e moravam juntos há 4 meses. O namoro dos dois era aprovado pelos familiares da adolescente.


Em depoimento, a mãe de Maria Vitória disse que o homem teria dado bebida para a menina antes de ter relações sexuais com ela.


A mãe da menina ainda afirmou que a filha tentava terminar o relacionamento por ter medo e sofrer ameaças do homem.


Maria Vitória chegou até a mudar de escola, mas não conseguia manter os estudos porque Gilson a impedia.


O delegado Sávio Siqueira falou ao g1 Paraíba que recebeu relatos de conhecidos sobre constantes agressões por parte de Gilson contra Maria Vitória. Não havia queixas, no entanto.


O empresário já foi condenado por lesão corporal por agredir a própria filha. O sepultamento de Maria Vitória aconteceu na terça-feira (16).


Um áudio que circulou nas redes sociais na Paraíba foi atribuído à jovem. A polícia ainda não sabe para quem Maria Vitória encaminhou a gravação. No conteúdo, ela relata as agressões que sofria.


“Ele já tentou fazer muita coisa comigo, né? Tipo, já jogou a pistola na minha cara, estourou a minha cabeça, aí tive que dar ponto na UPA, um monte de coisa. Só que eu nunca tive coragem de denunciar ele. Assim, né, coragem de fazer mal a ele e para os meus pais, entende? ”, afirmou a adolescente.


O delegado à frente do caso falou que Gilson relatou em conversa informal na delegacia que teria atirado em Maria Vitória porque ela fez uma "brincadeira" sobre uma briga que o homem se envolveu no começo deste ano, quando foi achado desacordado dentro de um carro. 



FONTE: FOLHA PE.




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