Investigação aponta problemas no leme como causa do naufrágio / Divulgação.
A defesa da AGS Fretes Marítimos, empresa proprietária do navio que naufragou no Litoral Norte de Pernambuco, nega que a embarcação estivesse com excesso de carga no momento do acidente. Segundo o advogado Jadson Borges, a análise inicial indica que o problema principal foi uma falha no leme, e não a sobrecarga. O navio, com capacidade para 180 toneladas, transportava apenas 120 toneladas no momento do naufrágio.
Do total de nove tripulantes, quatro foram resgatados com vida, quatro corpos já foram identificados e um homem permanece desaparecido. Durante o reconhecimento das vítimas no Instituto de Medicina Legal (IML), Bruna da Silva, esposa do comandante Edriano Gomes, confirmou que ele não está entre os corpos encontrados. Bruna mencionou que Edriano tinha preocupações sobre as condições do navio antes da viagem, acreditando que a embarcação não estava apta para navegar.
Um dos sobreviventes, Mozart Fonseca, relatou que o navio perdeu o leme e, em seguida, começou a adernar. Ele observou que a água do mar molhou as sacolas de areia no convés, o que pode ter contribuído para o aumento do peso da embarcação.
As investigações continuam para esclarecer as causas do acidente, enquanto as buscas pelo tripulante desaparecido prosseguem. A AGS Fretes Marítimos também está oferecendo suporte às famílias afetadas pela tragédia.
FONTE: FOLHA PE.