De
acordo com a subsecretária do Ministério do Trabalho, a ideia agora é conversar
com os estabelecimentos que apresentaram dados mais positivos para então
compartilhar as boas práticas com todas as companhias brasileiras.
Confirme
a legislação, se as empresas com cem ou mais funcionários não publicarem o
relatório de transparência salarial, deve ser cobrada multa administrativa de
até 3% da folha de pagamento, com limite fixado em cem salários mínimos.
Segundo
Montagner, nenhuma empresa foi multada depois da divulgação do primeiro
relatório. "A gente vai tentar conversar com as empresas. Primeiro educa
e, se a empresa for resistente, é multada", diz.
Quanto
à disputa travada na Justiça por algumas empresas contra a divulgação do
relatório de transparência salarial, a subsecretária diz que o governo trabalha
para mostrar que informações sigilosas não estão sendo reveladas, mas
acrescenta que todas as decisões judiciais estão sendo cumpridas e que 450 relatórios
de companhias não foram publicados.
Nesta quarta, o Ministério das Mulheres também vai divulgar o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, com 79 ações divididas em três eixos, abordando aspectos como acesso e ampliação da participação das mulheres no mundo do trabalho, a permanência delas nas atividades e a valorização profissional das mulheres.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.