A Black Friday acontecerá no dia 29/11 / Foto: Divulgação.
A Black Friday deste ano vai acontecer no dia 29/11. A data é uma das maiores oportunidades para os lojistas aumentarem a quantidade de vendas e acelerar a procura por produtos natalinos com a sensação de ofertas imperdíveis. Porém a época também é conhecida pelas propagandas enganosas e golpes, como preços que indicariam descontos, mas na verdade são os mesmos praticados fora da data. Por isso na hora de comprar qualquer produto é bom ficar atento.
Neste ano, uma pesquisa realizada pela
empresa Hibou demonstrou de que forma os brasileiros querem gastar na data.
Cerca de 1200 pessoas foram entrevistadas e o estudo aponta um aumento
no número de brasileiros que pretendem comprar em lojas físicas (49%), em
relação ao ano passado. A medida para muitos é uma forma de escapar de golpes
costumeiramente aplicados em lojas virtuais.
Entre os produtos mais procurados estão os celulares (20%), Smart TV
(18%), Geladeira (10%), tênis (9%) que são alguns dos que sofrem com a
precificação.
Para o especialista em Direito do Consumidor, Stefano Ribeiro Ferri, “é
essencial que o consumidor esteja atento a possíveis golpes. Durante o período
promocional, é comum observar a chamada “maquiagem de preços, ” em que alguns
fornecedores aumentam os valores nas semanas anteriores à promoção, para
simular descontos maiores no dia do evento. Isso infringe o Código de Defesa do
Consumidor (CDC), que proíbe práticas abusivas e enganosas, resguardando o
direito à informação clara e verdadeira.
Para evitar problemas, ele recomenda “monitorar
os preços dos produtos de interesse com antecedência, verificando em sites e
aplicativos de comparação para identificar variações suspeitas. Também é
prudente pesquisar a reputação do fornecedor em plataformas de avaliação e
redes sociais, para evitar sites fraudulentos que surgem nessa época do ano
para captar dados bancários ou oferecer produtos inexistentes. ”
Já o especialista em Direito do Consumidor, Kevin de Souza, reforça que “neste ano, a Secretaria Nacional do
Consumidor juntamente com os Procons de todo o Brasil, estarão aumentando as
fiscalizações para a prevenção e o combate às práticas abusivas. O fornecedor
tem que fazer o cumprimento forçado da oferta e nos casos mais graves até a
devolução do valor. ”
Para isso, o advogado pontua que é bom sempre “procurar o PROCON da sua cidade como forma inicial da tratativa do
caso e caso não resolva, procure um advogado da sua confiança ou o juizado
cível da sua cidade. ”
FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO.