Publicada em 06/07/2016 às 08h26.
Novatos chegam ao Santa Cruz no meio do protesto da torcida tricolor
Em meio à má fase, clube apresenta quatro reforços, enquanto um grupo de torcedores protestava durante o treino.

De uma só vez, quatro apresentações no Arruda. O zagueiro Wellington, os volantes Jadson e Derley, além do atacante Marion. Se esses nomes podem ser a esperança por das melhores no Santa Cruz, ainda é muito cedo para garantir. Nesta terça-feira (6), inclusive, um protesto foi organizado pela torcida tricolor, que durante todo o treino entoou sua insatisfação com a má fase do time - já são oito derrotas em nove jogos. No discurso dos recém-chegados, nada de pressão pela expectativa desde então criada. Todos ainda aguardam regularização.


“Já é um peso estar vestindo a camisa do Santa Cruz. Estamos aqui para representar um clube grande, de torcida, que está em uma ascensão no futebol nacional. Vamos contribuir para tentar mudar essa situação. Mas a responsabilidade não pode ser só dos novatos. Tem de ser de todo o grupo”, disse o volante Derley, que aos 29 anos, deixou o futebol mexicano, onde trabalhou por duas temporadas, para defender as cores corais. Ele, inclusive, foi o mais acionado, entre os reforços, pelos jornalistas.


Nada mais natural, afinal o jogador construiu sua história em Pernambuco defendendo as cores do Náutico. Segundo o volante, no entanto, sua meta agora é ser feliz no Santa Cruz. “Sou profissional como qualquer outro jogador é. Volto feliz para o Recife. Estou satisfeito pelo Santa Cruz ter me dado essa oportunidade. Com certeza, vou procurar fazer algo a mais. Conheço o clube, a torcida, e sei o que tenho de fazer para poder conquistar boas coisa por aqui. E vou fazer de tudo para ser feliz”, afirmou.


Outro atleta que falou sobre a pressão de chegar ao Arruda em um momento de turbulência da equipe na Série A foi o volante Jadson. “A mudança não parte só de quatro jogadores. Parte de todos. A responsabilidade não é só nossa. Mas eu creio que da um ânimo maior ainda em fazer o nosso melhor e contribuir para a equipe”, garantiu o jogador, de 24 anos, que veio do Atlético/PR.

Nesta sequência de nove partidas e oito derrotas, um dos setores mais criticados é o defensivo. Foram 15 gols sofridos no período. O zagueiro Wellington, de 24 anos, que estava na Ponte Preta, fez questão de defender os novos companheiros. Apesar de também garantir lutar pela vaga na equipe titular. “A defesa não é só o pessoal ali de trás. É o time todo. Quando ganha, ganha todo mundo”, contou o atleta.


Quem terá dura concorrência para entrar na equipe titular será o atacante Marion, de 24 anos, que defendia as cores do Estoril Praia/POR. Vale lembrar que pelas suas características, a briga estará direcionada contra Arthur ou Keno. “Com certeza será difícil. Eles foram campeões. Mas espero uma briga sadia. E o professor vai escolher o melhor para poder atuar”, falou o atleta.


Protesto
Durante a movimentação de ontem, dezenas de torcedores estiveram presentes nas arquibancadas do Arruda com uma faixa: “Cadê o time de guerreiros?” O principal alvo dos protestos foi o meia Lelê, acusado pelos torcedores de ter ido a uma festa, enquanto a equipe atravessa a péssima fase. Não houve contato dos atletas com os torcedores.

Folha PE
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