Sem conseguir se desprender da zona de rebaixamento, o Sport tem na partida contra a Ponte Preta, às 21h do próximo sábado, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, mais uma chance de reação. Dessa vez, contudo, o adversário traz um comandante que tem uma relação estreita com o time rubro-negro. Pela primeira vez desde que decidiu deixar o Leão da Ilha às pressas para assumir o Fluminense, o técnico Eduardo Baptista se reencontra com o clube que o lançou como treinador.
Efetivado como técnico após a saída de Geninho, em 2014, o comandante da Macaca conseguiu 55 vitórias, 35 empates e 37 derrotas no período de um ano e sete meses em que esteve no comando do time leonino. Nesse tempo, conseguiu os títulos da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano além de campanhas respeitáveis na Série A. No atual elenco, cinco jogadores (Samuel Xavier, Durval, Matheus Ferraz, Rithely e Diego Souza) da equipe titular do Leão na derrota para o Palmeiras fforam comandados por ele na Ilha do Retiro.
Neste choque, contudo, é o Sport quem chega em baixa. Invicta há três rodadas, a Ponte Preta está na oitava posição da Série A do Brasileiro, com 20 pontos, enquanto o Leão estacionou no 18º lugar, com 12 pontos. A previsão é de mais um duelo duro em busca da primeira vitória na competição longe do Recife.
“Vai ser um reencontro chato. Ele faz duas linhas de quatro que, para entrar, pelo amor de Deus! Estava vendo o último jogo deles e os caras são complicados”, disse Rithely. “Mas vai ser bom (revê-lo). É um cara que nos ajudou bastante. Mas esperamos que, dessa vez, ele chore e a vitória venha para o Sport”, acrescentou.
Na última semana, Eduardo Baptista teve o primeiro contato com o Sport. Antes vencer o Santa Cruz por 3 a 0, o comandante, que está no segundo clube depois que deixou o Rubro-negro, comandou dois dias de treinos no CT leonino. Lá, concedeu entrevistas e falou em um dia voltar para o estado. Por enquanto, contudo, seguirá como um estranho rival para os leoninos.
Diario de Pernambuco