Publicada em 08/07/2016 às 17h02.
XVII edição da Fenearte abre as portas para a arte da brincadeira
A 17ª edição da Feira Nacional de Negócios (Fenearte) começa nesta última quinta-feira.

A XVII edição da Fenearte começou nesta quinta-feira no Centro de Convenções de Pernambuco e muita gente já foi conferir o que a feira de artesanato tem a oferecer neste ano. A reportagem visitou o evento na abertura e garimpou algumas indicações, objetos e sabores que você não pode deixar de conferir até o dia 17 de julho – além de dicas para quem quer aproveitar ao máximo a visita. 

São milhares de produtos para todos os gostos e bolsos, de tantos lugares diferentes que parece uma viagem pelo mundo através do artesanato. Quer comprar uma lembrancinha para alguém ou um quitute para comer? Na Fenearte tem. Quer algo para decoração? Na Fenearte tem. Quer uma peça única por alguns milhares de reais? Na Fenearte tem. 


Mas para encontrar o produto ideal pode levar algum tempo. E, para tornar a visita mais agradável, é bom ficar atento a algumas dicas:


• Vá vestido com roupas confortáveis. Ao todo, são 30 ruas e mais de cinco mil expositores divididos em 800 espaços – então é muito chão para percorrer;


• Leve dinheiro em espécie para facilitar as compras e ficar prevenido caso algum artesão não aceite cartão;


• Visite os estandes do Sebrae dos estados, vários artesões diferentes se concentram lá;


• A área de artesanato indígena é muito interessante, inclusive com demonstração ao vivo de instrumentos sonoros;


• Aproveite o quanto antes a feira, muitos artesãos não renovam o estoque quando acaba. 


A 17ª edição da Feira Nacional de Negócios (Fenearte) começa nesta última quinta-feira, no Centro de Convenções de Pernambuco, levada pelo tema “Artesanato. Arte Brincante”, que deve ser o mote de boa parte dos trabalhos. Segundo a assessora especial da presidência da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Patrícia Lessa, a curadoria avaliou cerca de mil artesãos, dos quais foram selecionados em torno de 290. “Há todos os tipos, desde esculturas, utilitários e decoração até produtos cortados a laser e reciclados, como vinil”, comentou. Itens de tecelagem e rendas, assim como de madeira e de barro, continuam com força nesta edição.



Peças contemporâneas estão presentes em estandes individuais; o artesanato de raiz, nos espaços de prefeituras municipais e governos estaduais, segundo Patrícia. Nesta edição, a Alameda dos Mestres terá 11 novos participantes, somando 63 no total, que preenchem a entrada principal da feira e a primeira rua. Na opinião do arquiteto Carlos Augusto Lira, o título de mestre “acaba reforçando a responsabilidade deles de buscarem o aprimoramento de suas técnicas”.





Neste ano, Lira destaca a qualidade dos trabalhos que estarão expostos no Salão de Arte Sacra. “Achei as peças muito fortes, recebemos quase 200. Embora o Estado seja laico, a arte popular tem essa tendência religiosa. São trabalhos muito superiores, na questão técnica, aos apresentados ao Salão de Arte Popular”, compara. O arquiteto destaca ainda, dentro do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), que evidencia as 27 unidades da federação, o estande do estado de Alagoas. “Além de muito bem projetado, terá presença de nomes tradicionais do artesanato alagoano, como André (filho de Manoel da Marinheira) e Zezinho de Arapiraca”.

 


Na temática da Fenearte, os brinquedos do Pará têm o diferencial da madeira leve; já as peças indígenas do Xingú não ficam apenas na seara do artesanato, e trazem trabalhos utilitários típicos dos índios. “Na CasaCor, Carla (Cavalcanti) e Isabela (Coutinho) vão premiar arquitetos que utilizarem o artesanato popular em seus projetos”, completa Lira, que vai apresentar os trabalhos expostos na feira.

 


O setor internacional, sempre um dos mais concorridos, conta com a participação de 41 países distribuídos em 50 estandes, entre os quais Turquia, Tunísia, Turcomenistão, Uruguai, Tailândia, Sudão, Somália, Serra Leoa, Senegal, Arábia Saudita e Alemanha.



A 17ª Fenearte recebeu um total de R$ 5 milhões em investimentos, tem 5 mil expositores nos 30 mil m² do pavilhão, onde espera receber 300 mil visitantes nos dez dias de programação. O evento homenageia os mestres Manoel Eudócio e Naná Vasconcelos.


 

 

Folha Pe

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