Publicada em 12/07/2016 às 09h48.
Vendas do comércio têm maior queda para maio desde 2001
Apenas as vendas de tecidos, vestuários e calçados mostraram aumento, de 1,5%, nas vendas.

As vendas do comércio varejista brasileiro recuaram 1% em maio na comparação com abril, registrando a maior queda para o mês desde 2001, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira . O resultado veio após alta de 0,3% (dado revisado) em abril.


Comércio de João Pessoa (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Vendas no comércio recuaram 1% em maio, sobre abril. (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)

Em relação ao mesmo mês de 2015, o varejo caiu 9% e também é o pior maio, nessa base de comparação, desde 2001. No ano, de janeiro a maio, as vendas acumulam recuo de 7,3% e, nos últimos 12 meses, de 6,5%.


Puxaram a queda do varejo nacional - de abril para maio - as vendas de artigos de uso pessoal doméstico, de lojas de departamento, por exemplo (-2,4%) e móveis e eletrodomésticos (-1,3%), segundo Isabella Nunes, gerente de serviços e comércio do IBGE.


Também diminuíram as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,8%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), além de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2%).


Apenas as vendas de tecidos, vestuários e calçados mostraram aumento, de 1,5%, nas vendas. Já os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não registraram variação.


“Provavelmente foi o Dia das Mães mais fraco da série, mas ele não rebate no comércio varejista como um todo, ele rebate em alguns pontos, como tecidos, vestuário e calçados, que parece ser o presente preferido para o Dia das Mães. Nessa comparação em relação a abril, a única atividade que mostrou reação com o Dia das Mães foi tecido”, analisou Isabella Nunes.


Na comparação anual, todos os ramos do varejo brasileiro registraram vendas mais fracas, com destaque para as de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (-5,6%). "Este desempenho negativo vem refletindo o menor poder de compra da população, tanto pela redução da renda real quanto por pressão inflacionária do grupamento alimentos em domicílio, medido pelo IPCA", diz o IBGE, em nota.


Caíram, mas com menor intensidade, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,5%), de móveis e eletrodomésticos (-14,6%) e de tecidos, vestuário e calçados (-13,5%).


Carros e material de construção


O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de automóveis e de materias de construção, caiu 0,4% sobre abril. O recuo não foi maior porque as vendas de carros cresceram 1%, depois de amargar perdas de 7,7%. Já as vendas de material de construção recuaram 0,4% nessa mesma comparação.

 

 

 

G1

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