Publicada em 13/07/2016 às 10h38.
Vídeo do Fundo das Nações Unidas Unicef quer fazer você pensar o preconceito
No Facebook, onde o vídeo foi compartilhado também pela Unicef Brasil.

O que você faria se visse uma criança de seis anos sozinha em um espaço público? Essa é a pergunta que um vídeo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) propõe. As imagens, divulgadas em redes sociais, mostram uma garota em duas situações distintas: quando está bem vestida ou com trajes que indicam vulnerabilidade sócio-econômica. Mas o que o vídeo realmente denuncia são as diferentes reações das pessoas - seja na Geórgia ou no Centro do Recife - nos dois casos. Quando a menina (uma atriz) se apresenta bem vestida, os transeuntes buscam ajudá-la; já no caso de ela com aparência miserável, as pessoas não se comovem e até mesmo apresentam temor de serem roubadas pela garota.


No Facebook, onde o vídeo foi compartilhado também pela Unicef Brasil, alguns dos usuários reagiram a favor e contra a reação das pessoas captadas nas imagens. "Eu acho que a diferença não está na aparência. Se olhamos uma criança bem vestida perdida, supomos que ela tem família que cuide e, logo, a mãe está nesse momento desesperada procurando pela filha", opina a internauta Angela Carvalho. Sobre a garota com aspecto mais simples, ela comenta: "Achamos que ela está sendo usada por alguém para pedir dinheiro e logo ficamos irritados com a possibilidade de estarmos sendo enganados e simplesmente preferimos não nos importar."


Victor Neto, outro usuário a comentar no mesmo post, acredita que a ideia é essa mesmo. "Estamos acostumados com a cidade violenta. E uma criança com aparência 'maltrapilha', temos medo que sejamos roubados mesmo!"


Por outro lado, alguns internautas - como Thales Junqueira - tratam de desmistificar esses pensamentos. "A questão é a naturalização deste pensamento. Ele não pode ser normal. Porque uma criança maltrapilha (ou mesmo um adulto) não merece desprezo. Precisamos ter mais empatia e acho que o ideal é nos colocarmos no lugar de quem parece precisar de ajuda."


A grande questão tratada pelo vídeo, o preconceito de cada um de nós, é o ponto que une Nirley Pedrosa e Eli Ferreira. "É triste ver... Mas [...] somos 'todos' assim!", diz a primeira. "Todos nós temos um pouco de preconceito dentro de nós, infelizmente", opina a segunda.


Com preconceito ou não, na página internacional da Unicef, a entidade indica uma atitude simples para quem quiser ajudar em uma situação como essa:


1 - Apresente-se e pergunte à criança onde seus pais estão.


2 - Se eles não puderem ser contatados, ligue para a agência de serviço social (Conselho Tutelar) e fale o paradeiro da criança para que eles avaliem a situação.


3 - Fique com a criança até que a equipe chegue.


 

 

 

 

 

Folha PE

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