Taxistas do Grande Recife se reuniram, no início da manhã desta quarta-feira (13), para realizar uma carreata contra os serviços de transporte de passageiros que usam aplicativos de celular, como o Uber. Os motoristas sairam do prédio da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos do Recife, em Santo Amaro, na área central da capital pernambucana.
Eles seguiram até o Ministério Público de Pernambuco, na mesma região. O ato será finalizado no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.
O Recife tem, atualmente, 6.125 táxis cadastrados na prefeitura. A categoria estima que existam três mil veículos operando com aplicativos ou sem permissão. O que os taxistas chamam de “clandestinos”. E justamente contra esse tipo de serviço que os legalizados pretendem pedir ação das autoridades.
“A Câmara de Vereadores do Recife já aprovou um projeto e o prefeito sancionou a lei que garante os direitos de taxistas. O problema é que o Uber e os outros serviços continuam funcionando”, afirmou o presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco (Sinditáxi), Everaldo Menezes.
Na primeira parada do protesto, o Ministério Público, os taxistas entregaram um documento. Pediram a intervenção dos promotores para assegurar a intensificação da fiscalização nas ruas. “Fomos para o Palácio do governo por acreditar que o problema já é metropolitano. Não é mais uma questão municipal. O estado tem que agir”, ressaltou Menezes.
Segundo ele, desde a entrada do Uber e o reforço da atuação dos demais aplicativos, o faturamento dos taxistas vem caindo. “Acho que teve motorista que perdeu até 40%, em média”, acrescentou.
G1