Recentemente Jean Wyllys fez uma publicação na internet em que acusou os parlamentares Marco Feliciano, Eduardo e Jair Bolsonaro, bem como Ana Paula Valadão e Malafaia de serem pessoas responsáveis por atentados como o que foi realizado por um terrorista do Estado Islâmico em Orlando, nos Estados Unidos. A publicação gerou polêmica e o deputado serviu de inspiração para o senador Lindbergh Farias acusar Jair Bolsonaro e o candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, de serem cúmplices dos atentados contra a boate Pulse. Ambas as publicações ganharam inúmeras críticas dos internautas.
Processo por quebra de decoro
Agora o deputado federal Jean Wyllys poderá ter um processo aberto por quebra de decoro ao usar a internet para fazer associações criminosas contra seus colegas de Casa. Eduardo, Jair e Marco pertencem ao PSC (Partido Social Cristão) e representam a direita conservadora, já Jean é filiado ao PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e tem um longo histórico de atritos com os parlamentares por não aceitar seus projetos e opiniões direitistas.
Vídeos na internet e inclusive uma reportagem feita pelo Conexão Repórter do SBT, mostra Jean Wyllys falando que jamais aceitaria um diálogo com seu opositor, pois acredita que possuem ideias diferentes demais. Os restantes parlamentares, por sua vez, já disseram que aceitam um debate com Jean a fim de que exponham suas ideias de maneira respeitosa, mas não houve acordo para que tal encontro pudesse ocorrer.
A votação da escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados não impedirá que o pedido de processo contra Jean seja apreciado. O Conselho de Ética se reunirá a partir das 14h30 desta quarta-feira, no plenário 14, devendo proferir sua decisão até o fim da tarde.
A informação foi divulgada pela própria agência oficial da Câmara dos Deputados por volta das 22h. Jean Wyllys ainda não se manifestou sobre a possibilidade de ser processado. O PSC também não emitiu nota oficial. Ambas as partes devem se manifestar após a decisão do Conselho.
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